Quero voar pra lua
serei ventos e asas coloridas
Quero carinho estrelar
Pra amenizar essa infinda saudade
Que arde em verbo vazio
Que me traz o grande desafio
Respirar conquistando a tua presença.
Manu Kelé!
Manu Kelé: Sou Poeta, Músico, Compositor e Professor, comecei a brincar com as palavras nos intervalos do curso de História, que era festejado no Pátio Interno da UFC, com os meus amigos Eduardo Loureiro, Fabiano Piúba e a amiga Luíza de Theodoro. Formamos o grupo "Os Internos do Pátio" que se reune até hoje para encantar nossos sons poéticos.
Baião de dois
- https://open.spotify.com/artist/5lOIjIV9nUjpYL1GVi9lZf?si=k7RF06B-RiWBH-kfmnvvYw&utm_source=copy-link
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
A lua
A lua flutua no céu
Com o olhar de esperança
Dias crescentes de amor
Noites de carinho
Mar aberto
flores carmim
Teus sentidos em mim
Abrindo mar de alegria
Doce magia horizonte colorido.
Manu Kelé!
Com o olhar de esperança
Dias crescentes de amor
Noites de carinho
Mar aberto
flores carmim
Teus sentidos em mim
Abrindo mar de alegria
Doce magia horizonte colorido.
Manu Kelé!
domingo, 21 de dezembro de 2014
Dia na poesia
Era quase dia na poesia
As estrelas respiravam o melhor sonho
O verbo vibrava sintomas de paixão
Meu coração só pulsava tua imagem
No mar do desejo em onda virada
Meu anjo da guarda cantava teu nome.
Manu Kelé!
As estrelas respiravam o melhor sonho
O verbo vibrava sintomas de paixão
Meu coração só pulsava tua imagem
No mar do desejo em onda virada
Meu anjo da guarda cantava teu nome.
Manu Kelé!
sábado, 20 de dezembro de 2014
Voo liberdade
Entre palavras azuis
Voo disperso
Flutuo soprando o verso
Que cabe na minha calma
Entre palavras verdes
Respiro esperança
Teu sorriso é dança
De quieta o sol
Entre palavras coloridas
Vou regendo a vida
Com uma certeza atrevida:
O destino quer você pra mim.
Manu Kelé!
Voo disperso
Flutuo soprando o verso
Que cabe na minha calma
Entre palavras verdes
Respiro esperança
Teu sorriso é dança
De quieta o sol
Entre palavras coloridas
Vou regendo a vida
Com uma certeza atrevida:
O destino quer você pra mim.
Manu Kelé!
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Gosto de azul noturno
A saudade que se esconde atras do sol tem gosto de azul noturno!
Não consigo dormir sem pensar em você
Não consigo sonhar sem voar pelas cores da tua áurea
Não consigo acordar sem degustar o sabor da tua voz
Gravados na memória estão teus silêncios e toques
Gravada na minha alma está a tua energia
Doce magia que encanta o meu viver.
Manu Kelé!
Não consigo dormir sem pensar em você
Não consigo sonhar sem voar pelas cores da tua áurea
Não consigo acordar sem degustar o sabor da tua voz
Gravados na memória estão teus silêncios e toques
Gravada na minha alma está a tua energia
Doce magia que encanta o meu viver.
Manu Kelé!
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Os pingos do verbo
O cheiro das palavras trazem um gosto de céu
Os pingos do verbo molham um verso pensado levemente
A mente quer pensar nada
Vazio segundo
Mundo alagado de silêncio
O vento anula o tempo
E tudo gira pra dentro de uma poesia tingida de cores atonais.
Manu Kelé!
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Cores brilhando no ar
Quero palavras molhadas pra esquentar a noite
Quero palavras aquecidas pra colorir o dia
Quero o verbo voando de emoção
O coração do poema batendo mais forte
A poesia vindo de dentro
Da alma com suas cores brilhando no ar.
Manu Kelé!
Quero palavras aquecidas pra colorir o dia
Quero o verbo voando de emoção
O coração do poema batendo mais forte
A poesia vindo de dentro
Da alma com suas cores brilhando no ar.
Manu Kelé!
domingo, 14 de dezembro de 2014
Tons de África
Cores musicais
Tons de África
Pele toda cor
Da mãe o amor.
Da dor lições de resistência
Da paciência a força Libertária
Ondas arbitraria da História
Tentaram nos deixar a margem
Mas toda hegemonia
É enfraquecida pela luta e fé
Salve Ifé bantos e males
Salve toda natureza
Saravá a entidades e Orixás.
Manu Kelé!
Tons de África
Pele toda cor
Da mãe o amor.
Da dor lições de resistência
Da paciência a força Libertária
Ondas arbitraria da História
Tentaram nos deixar a margem
Mas toda hegemonia
É enfraquecida pela luta e fé
Salve Ifé bantos e males
Salve toda natureza
Saravá a entidades e Orixás.
Manu Kelé!
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
Poema concreto
Um poema concreto
Não é mole nem reto
Não é comum nem disperso
Não é simples nem complexo
Não esfria na inspiração
Ele ferve no coração
E sobe em larva aos céus das palavras
Acendendo o sol da emoção.
Manu Kelé!
Não é mole nem reto
Não é comum nem disperso
Não é simples nem complexo
Não esfria na inspiração
Ele ferve no coração
E sobe em larva aos céus das palavras
Acendendo o sol da emoção.
Manu Kelé!
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
Sete
Sete flores
Sete versos
Sete céus
Sete sóis
Flamejante amor
Que arde ao entardecer do desejo
De ser
Infinita poesia
Macias palavras
De dar asas a anjos barrocos!
Manu Kelé!
Sete versos
Sete céus
Sete sóis
Flamejante amor
Que arde ao entardecer do desejo
De ser
Infinita poesia
Macias palavras
De dar asas a anjos barrocos!
Manu Kelé!
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Pensava poesia
Enquanto eu pensava poesia
O verbo dormia feliz
Sonhava que jamais ficaria torto
Mas o pensamento de uma criança
Fez do seu sonho pesadelo
Fez dançar palavras coloridas
Voar arvores floridas
Silenciou o som da lua durante o dia inteiro
Mas quando chegou janeiro
A normalidade se instalou
O verbo acordou
E a poesia brincou desanimada
Com toda sua loucura trancada a sete chaves.
Manu Kelé!
O verbo dormia feliz
Sonhava que jamais ficaria torto
Mas o pensamento de uma criança
Fez do seu sonho pesadelo
Fez dançar palavras coloridas
Voar arvores floridas
Silenciou o som da lua durante o dia inteiro
Mas quando chegou janeiro
A normalidade se instalou
O verbo acordou
E a poesia brincou desanimada
Com toda sua loucura trancada a sete chaves.
Manu Kelé!
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
domingo, 30 de novembro de 2014
Do outro lado
Do outro lado do azul
Verso outra cor
Verbo outra dor
Som da saudade em nós
Do lado de cá do verde
Do beijo a esperança
Do encontro nova dança
Sinestesia no ar.
Manu Kelé!
Verso outra cor
Verbo outra dor
Som da saudade em nós
Do lado de cá do verde
Do beijo a esperança
Do encontro nova dança
Sinestesia no ar.
Manu Kelé!
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Verso fervido
As palavras certas entortam o juízo
De quem faz mal juízo das boas cores
As palavras erradas não dizem nada
Pra quem tem a certeza do caminho
As palavras são nada pra quem não quer ver
Cego é o que não escuta o som da inspiração
As palavras são o infinito
Quando um verso fervido saí pelo mundo a dentro
Esquentando um coração aprendiz.
Manu Kelé!
De quem faz mal juízo das boas cores
As palavras erradas não dizem nada
Pra quem tem a certeza do caminho
As palavras são nada pra quem não quer ver
Cego é o que não escuta o som da inspiração
As palavras são o infinito
Quando um verso fervido saí pelo mundo a dentro
Esquentando um coração aprendiz.
Manu Kelé!
sábado, 22 de novembro de 2014
Verso sem idade
A poesia faz o verbo voar sem asas
As casas postas no céu
O azul flutuando no chão
Vira ponta cabeça a imaginação
E o coração degusta beleza e sensibilidade
De um verso sem idade num tempo sem fim.
Manu Kelé!
As casas postas no céu
O azul flutuando no chão
Vira ponta cabeça a imaginação
E o coração degusta beleza e sensibilidade
De um verso sem idade num tempo sem fim.
Manu Kelé!
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
A culpa é mesmo das estrelas?
Não encontro encantamentos em palavras mortas
Todos os dias o silêncio atravessa o meu corpo em cores de minuta,
Por isso é melhor mesmo sentir poesia
O sol que dorme no mar
Acorda o outro lado do real,
É normal ver tudo perdido?
Tudo é bandido e mocinho?
A culpa é mesmo das estrelas?
Sei mais é de nada...
Vou me esquentar com o calor da lua
Que a rua do verbo tá repleta de incertezas.
Manu Kelé!
Todos os dias o silêncio atravessa o meu corpo em cores de minuta,
Por isso é melhor mesmo sentir poesia
O sol que dorme no mar
Acorda o outro lado do real,
É normal ver tudo perdido?
Tudo é bandido e mocinho?
A culpa é mesmo das estrelas?
Sei mais é de nada...
Vou me esquentar com o calor da lua
Que a rua do verbo tá repleta de incertezas.
Manu Kelé!
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Florzinha
Florzinha com teu cheiro e cor
Minha dor vira poesia
Esse olhar de encantar o dia
Faz a magia do verbo acender
Queria mesmo ser abelhinha
Do teu polem provar
As energias renovar
Pra te cobrir de infinito carinho,
Manu Kelé!
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Poeta passarinho
Lacrimejo versos secos cor de folhas tristes pois as palavras desse mundo sentirão uma imensa falta de Manoel de Barros!
Manu Kelé!
Manu Kelé!
Quando estou Manoel de Barros
Estou sempre de braços abertos para as palavras por isso acho que as vezes sinto as cores pulsando no coração do verbo!
Manu Kelé!
Manu Kelé!
Poema para Manoel de Barros
Não sou passarinho do verbo
Nem gaiola do verso
Nem tenho vocação pra desprezar as coisas mais simples
Dizer nada as vezes é melhor do que sentir raiva
No dia da gentileza se foi quem dava alma a palavras
Manoel se dizia de Barros
Mas ele era feito do vento suave de todas as cores!
Nem gaiola do verso
Nem tenho vocação pra desprezar as coisas mais simples
Dizer nada as vezes é melhor do que sentir raiva
No dia da gentileza se foi quem dava alma a palavras
Manoel se dizia de Barros
Mas ele era feito do vento suave de todas as cores!
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Coração de Deus
O gosto das palavras atravessam a minha alma
Toda calma está por um fio
Mas o rio da inspiração não seca
Mesmo que chova canivete
Sou pivete de rua
Cobra criada.
Avoada é a sociedade que só pensa em ostentar
Como não querer mudar a cara da fome
Se todos os nomes dos cinco por cento que guardam a riqueza do mundo
Riem dos miseráveis
Imunda é toda acumulação
Pulsa nos olhos do diabo
Sangra no coração de Deus.
Manu Kelé!
Toda calma está por um fio
Mas o rio da inspiração não seca
Mesmo que chova canivete
Sou pivete de rua
Cobra criada.
Avoada é a sociedade que só pensa em ostentar
Como não querer mudar a cara da fome
Se todos os nomes dos cinco por cento que guardam a riqueza do mundo
Riem dos miseráveis
Imunda é toda acumulação
Pulsa nos olhos do diabo
Sangra no coração de Deus.
Manu Kelé!
Coração do verbo
As vezes passa por minha cabeça um vazio que nem cabe em palavras
Absurdo silêncio...
Incrível é a inspiração
Da mais absoluta calmaria
Faz pulsar a magia no coração do verbo.
Manu Kelé!
Absurdo silêncio...
Incrível é a inspiração
Da mais absoluta calmaria
Faz pulsar a magia no coração do verbo.
Manu Kelé!
Sol
O sol dormiu
Mas a sua energia continua entre nós
Resplandecendo entre estrelas
Mesmo na noite mais sombria
O sol ainda guia o caminho da luz
Quando amanhã ele acordar
Sua poesia vai clarear
Involuntariamente
Todas as criaturas do universo.
Manu Kelé!
Mas a sua energia continua entre nós
Resplandecendo entre estrelas
Mesmo na noite mais sombria
O sol ainda guia o caminho da luz
Quando amanhã ele acordar
Sua poesia vai clarear
Involuntariamente
Todas as criaturas do universo.
Manu Kelé!
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Janelas
As janelas do vento sopram as cores da palavra
As frechas do tempo abrem a imaginação
O coração desencanta a razão
E quando a poesia acorda
Faz dançar estrelas
Mesmo que a noite esteja repleta de dor
O som do amor
Vai fazer o sol sorrir
Na manhã macia os olhos de Deus se abrirá sobre nós.
Manu Kelé!
As frechas do tempo abrem a imaginação
O coração desencanta a razão
E quando a poesia acorda
Faz dançar estrelas
Mesmo que a noite esteja repleta de dor
O som do amor
Vai fazer o sol sorrir
Na manhã macia os olhos de Deus se abrirá sobre nós.
Manu Kelé!
domingo, 9 de novembro de 2014
Gato preto
Sonhei que era um gato preto
Passeando por um telhado de palavras
Em cada pisada telhas viravam flores coloridas
Nas minhas atrevidas caminhadas
Chegava a lua
Brincava céu a fora com imensa bola
Mas quando sol saiu
Mesmo sem vê-lo
Soltei o novelo
E acordei com miados carinhosos no telhado...
Manu Kelé!
Passeando por um telhado de palavras
Em cada pisada telhas viravam flores coloridas
Nas minhas atrevidas caminhadas
Chegava a lua
Brincava céu a fora com imensa bola
Mas quando sol saiu
Mesmo sem vê-lo
Soltei o novelo
E acordei com miados carinhosos no telhado...
Manu Kelé!
Flores da imaginação
Flores da imaginação
Perfume do real
Pensamento normal
Limiar da loucura
Rica é a poesia
Saí do nada
Pra fazer feliz
Aquele que quis encontrá-la.
Manu Kelé!
Perfume do real
Pensamento normal
Limiar da loucura
Rica é a poesia
Saí do nada
Pra fazer feliz
Aquele que quis encontrá-la.
Manu Kelé!
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
Mar de amor
Não precisa se esconder atras das letras
Você nem pensa palavra dengosa
Se a cor da rosa está transparente
Melhor abrir a mente
Sentir a verdade da poesia
Pois a melhor magia
É mesmo sem querer
Se inundar de um mar de amor no coração.
Manu Kelé!
Você nem pensa palavra dengosa
Se a cor da rosa está transparente
Melhor abrir a mente
Sentir a verdade da poesia
Pois a melhor magia
É mesmo sem querer
Se inundar de um mar de amor no coração.
Manu Kelé!
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Desejo molhado
Nave nuvem musical
Cores de nós
Derramadas horas
Vento suave
Poesia solta
Palavra liberta
Verbo encarnado
Desejo molhado
Lágrimas de alegria.
Manu Kelé!
Cores de nós
Derramadas horas
Vento suave
Poesia solta
Palavra liberta
Verbo encarnado
Desejo molhado
Lágrimas de alegria.
Manu Kelé!
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Poesia livre
Sonho poesia livre
Que o verbo descanse
Que toda pessoa ame recitar.
Sonho poesia azul
Cruzeiro do sul
Mar estrelar
Sonho poesia girassol
Palavras em sol
Pensamento jazz
Sonho palavra voada
Asas encantadas
Sentimento no ar.
Manu Kelé
Que o verbo descanse
Que toda pessoa ame recitar.
Sonho poesia azul
Cruzeiro do sul
Mar estrelar
Sonho poesia girassol
Palavras em sol
Pensamento jazz
Sonho palavra voada
Asas encantadas
Sentimento no ar.
Manu Kelé
sábado, 1 de novembro de 2014
A poesia dorme
A poesia dorme
Pra acalmar o verbo
Fazer sonhar o verso
Colorir a fantasia
E acorda no outro dia
Pra encantar o calor do sol.
Manu Kelé!
Pra acalmar o verbo
Fazer sonhar o verso
Colorir a fantasia
E acorda no outro dia
Pra encantar o calor do sol.
Manu Kelé!
Poema para Tia Luíza Jorge
Ela falava com os animais
Parecido São Francisco
Não media palavras pra dizer a verdade
Acolhia a todos com carinho na sua casa
Não parava de trabalhar
Cuidava das suas crias com empenho materno
Era uma mulher guerreira
Dessas que resiste
E só se vai quando atende ao chamado de Deus
Descansa em paz Tia Luíza!
Manu Kelé!
Parecido São Francisco
Não media palavras pra dizer a verdade
Acolhia a todos com carinho na sua casa
Não parava de trabalhar
Cuidava das suas crias com empenho materno
Era uma mulher guerreira
Dessas que resiste
E só se vai quando atende ao chamado de Deus
Descansa em paz Tia Luíza!
Manu Kelé!
Descomeço sem fim
Perdido entre palavras que ainda nem pensei,
Caminho pelo beco da vida,
Faz um silêncio de deixar tonta a poesia,
E nessa magia de encantar preguiça
Quero passar noite dia esquecido
De que nasci mortal,
Pois o mais normal é nem ser poeta
Principalmente quando a ceta do verbo aponta para um descomeço sem fim.
Manu Kelé!
Caminho pelo beco da vida,
Faz um silêncio de deixar tonta a poesia,
E nessa magia de encantar preguiça
Quero passar noite dia esquecido
De que nasci mortal,
Pois o mais normal é nem ser poeta
Principalmente quando a ceta do verbo aponta para um descomeço sem fim.
Manu Kelé!
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Um só querer
Não quero mentir
Nem medir palavras
O brilho de nós ao estarmos juntos
É visto universo a fora
Descansadas horas do verbo
Constelações de emoção
E nosso coração a cada segundo pulsa um só querer.
Manu Kelé
Nem medir palavras
O brilho de nós ao estarmos juntos
É visto universo a fora
Descansadas horas do verbo
Constelações de emoção
E nosso coração a cada segundo pulsa um só querer.
Manu Kelé
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Simplesmente
A suavidade das palavras
É poesia sem esforço
Deita de preguiça
Esquece o tempo
Traça no sopro do verbo a calmaria que o silêncio necessita pra existir
E por não querer insistir em criar poema
Vou deixar simplesmente a energia do universo atravessar minha alma.
Manu Kelé!
É poesia sem esforço
Deita de preguiça
Esquece o tempo
Traça no sopro do verbo a calmaria que o silêncio necessita pra existir
E por não querer insistir em criar poema
Vou deixar simplesmente a energia do universo atravessar minha alma.
Manu Kelé!
domingo, 26 de outubro de 2014
Sul da imaginação
A sede que tenho de palavra,
Me deixa de pote vazio,
Traço voo paradoxal no céu da criação,
Mas o coração do verbo se acalma,
Com o cheiro das flores cor arco-íris
Que vêm do sul da imaginação.
Manu Kelé!
Me deixa de pote vazio,
Traço voo paradoxal no céu da criação,
Mas o coração do verbo se acalma,
Com o cheiro das flores cor arco-íris
Que vêm do sul da imaginação.
Manu Kelé!
sábado, 25 de outubro de 2014
A + B = C
Somar palavras pra dar igual a poesia é perder a magia do verso,
Peço que não se engane poesia não combina com tempo ou escravidão,
Temos é que esvaziar o coração de tudo que possa acorrentar a criatividade,
Respirar a verdade sem horas nem agonia
De um dia que nasce roçando todas as cores da inspiração na sua pele.
Manu Kelé!
Peço que não se engane poesia não combina com tempo ou escravidão,
Temos é que esvaziar o coração de tudo que possa acorrentar a criatividade,
Respirar a verdade sem horas nem agonia
De um dia que nasce roçando todas as cores da inspiração na sua pele.
Manu Kelé!
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Cacos
Cacos de palavras cortantes fazem sangrar a inspiração,
O coração ferve mar de desejo,
Não consigo acordar nesse sonho colorido,
Enquanto respiro pedaços de estrelas saem brilhando do meu nariz
E o que diz o amanhã?
O sol nascerá nova poesia?
Com o seu calor independente,
Para dementes e sãs
Batizadas ou pagãs,
Galãs ou desconhecidos de Deus?
Que a preguiça acalme essa poesia
Que detesta mais valia
E toda exploração capital.
Manu Kelé!
O coração ferve mar de desejo,
Não consigo acordar nesse sonho colorido,
Enquanto respiro pedaços de estrelas saem brilhando do meu nariz
E o que diz o amanhã?
O sol nascerá nova poesia?
Com o seu calor independente,
Para dementes e sãs
Batizadas ou pagãs,
Galãs ou desconhecidos de Deus?
Que a preguiça acalme essa poesia
Que detesta mais valia
E toda exploração capital.
Manu Kelé!
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Nada é real
Invento asas de palavras
voo entre nuvens rosas
De um céu amarelo cheirando a alecrim
As vezes nada pra mim é real
Nem mesmo as palavras que constroem essa poesia.
Manu Kelé!
voo entre nuvens rosas
De um céu amarelo cheirando a alecrim
As vezes nada pra mim é real
Nem mesmo as palavras que constroem essa poesia.
Manu Kelé!
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Amorezito
Não digo poema nem verso rasgado,
O gado que era meu o gato comeu,
Estremeceu mundo de injustiça
Derrubaram mata a dentro do pensamento
Meu alimento agora só desengano
Mas não vou mesmo entrar pelo cano
Se estou mesmo na Matrix maldigo o pensamento escravizante
Dou capoeira com a perna gigante da minha poesia
Me ponho em segundos livre no tempo e espaço.
Manu Kelé!
O gado que era meu o gato comeu,
Estremeceu mundo de injustiça
Derrubaram mata a dentro do pensamento
Meu alimento agora só desengano
Mas não vou mesmo entrar pelo cano
Se estou mesmo na Matrix maldigo o pensamento escravizante
Dou capoeira com a perna gigante da minha poesia
Me ponho em segundos livre no tempo e espaço.
Manu Kelé!
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Seco
Estou seco de palavra
O verso virou deserto,
Te peço sopra o meu nome no ar,
Pra que o rio da inspiração volte a correr,
As flores voltem a girar
E tudo mais volte a ser o imenso
Maravilhoso mar de amar.
Manu Kelé!
O verso virou deserto,
Te peço sopra o meu nome no ar,
Pra que o rio da inspiração volte a correr,
As flores voltem a girar
E tudo mais volte a ser o imenso
Maravilhoso mar de amar.
Manu Kelé!
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Porta aberta
Que pedaços de poesia poderia te entregar?
Conchas de água marinha,
Lindas estrelas do mar?
Que retalho de sentimento cabe em teu coração?
O beijo que não te dei,
A doce emoção de esperar?
Que quadro formará nosso olhar?
Céu de desejo do encontro,
Quatro pontos de uma estrada solar?
Nem quero tecer reposta certa,
Quero ficar de porta aberta
Pra inspiração acontecer.
Manu Kelé!
Conchas de água marinha,
Lindas estrelas do mar?
Que retalho de sentimento cabe em teu coração?
O beijo que não te dei,
A doce emoção de esperar?
Que quadro formará nosso olhar?
Céu de desejo do encontro,
Quatro pontos de uma estrada solar?
Nem quero tecer reposta certa,
Quero ficar de porta aberta
Pra inspiração acontecer.
Manu Kelé!
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Poema para João e Géssica
Vi no teu olhar um futuro de poesia,
Livre liberto
De lindas cores e som tocante,
Braços que alcançam o norte da vida,
Livro aberto pra começar,
Na linha da mão
O som do coração diz,
Serás feliz pois dentro de você resiste o possível.
Manu Kelé!
Inclusão
O tempo é bom?
O tempo é mal?
O ritmo é acelerado?
As vezes é sacal?
De pessoa pra pessoa
As vezes a mente voa
A concentração se esvai
É mesmo com paciência
Que a criatividade nunca se retrai
Disléxica complexa
Melhor não ter mesmo pressa
Toda criança pra ser contente
Precisa acreditar
Somos todos humanos
Pois o grande Deus nos fez nos seus planos
Diferentes e iguais.
Manu Kelé!
O tempo é mal?
O ritmo é acelerado?
As vezes é sacal?
De pessoa pra pessoa
As vezes a mente voa
A concentração se esvai
É mesmo com paciência
Que a criatividade nunca se retrai
Disléxica complexa
Melhor não ter mesmo pressa
Toda criança pra ser contente
Precisa acreditar
Somos todos humanos
Pois o grande Deus nos fez nos seus planos
Diferentes e iguais.
Manu Kelé!
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Palavras de desencantar a noite
Como não tenho palavras de desencantar a noite,
Melhor sentir o roçar das estrelas no olhar,
O perfume da lua diz que seu brilho é mágico,
O silêncio do sol que esta dormindo,
Acabará no som do seu primeiro raio,
Aí vou me entregar nos braços da vida
E numa atitude corajosa e atrevida,
Vou amar de forma intensa e verdadeira os que me rodeiam.
Manu Kelé!
Melhor sentir o roçar das estrelas no olhar,
O perfume da lua diz que seu brilho é mágico,
O silêncio do sol que esta dormindo,
Acabará no som do seu primeiro raio,
Aí vou me entregar nos braços da vida
E numa atitude corajosa e atrevida,
Vou amar de forma intensa e verdadeira os que me rodeiam.
Manu Kelé!
sábado, 27 de setembro de 2014
Livre mente
A suavidade das palavras acalma a paixão?
O coração resiste o dengo e ao toque sincero?
Singelo é o poema que não quer desvendar os mistérios do gostar,
Melhor degustar a imaginação livre mente vento a fora!
Manu Kelé!
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Variações
As variações de palavras
Não trazem a tona um poema perfeito
Melhor ter no peito uma paixão,
Voador sentimento,
Caminhos floridos,
E nos ouvidos
Melhor som de Egberto, Milton ou Tom.
Manu Kelé!
Não trazem a tona um poema perfeito
Melhor ter no peito uma paixão,
Voador sentimento,
Caminhos floridos,
E nos ouvidos
Melhor som de Egberto, Milton ou Tom.
Manu Kelé!
sábado, 20 de setembro de 2014
Lente
A lente que enxerga o verso é mais complexa que as palavras sentidas da boca pra fora!
Manu Kelé!
Manu Kelé!
O carinho
Meu coração voa leve palavra,
A razão ferve em paixão,
O labirinto se perdeu no caminho,
O carinho tomou conta da loucura,
E agora nesse sonho azul escuro,
Viajo entre nuvens perfumadas por ares
Desconhecidos de mares de um beijo que nunca te dei!
Manu Kelé!
A razão ferve em paixão,
O labirinto se perdeu no caminho,
O carinho tomou conta da loucura,
E agora nesse sonho azul escuro,
Viajo entre nuvens perfumadas por ares
Desconhecidos de mares de um beijo que nunca te dei!
Manu Kelé!
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Poema cansado
O poema tá tão cansado
Que o verbo quase não se movimenta,
Hiberna feito sucuri com boi no bucho,
Muxo muxo de flores descoloridas,
Procura a maciez de todo silêncio,
Pra deixar em sonho profundo,
Uma suposta lenta e vindoura inspiração.
Manu Kelé!
Que o verbo quase não se movimenta,
Hiberna feito sucuri com boi no bucho,
Muxo muxo de flores descoloridas,
Procura a maciez de todo silêncio,
Pra deixar em sonho profundo,
Uma suposta lenta e vindoura inspiração.
Manu Kelé!
domingo, 14 de setembro de 2014
Como?
O encanto do mar está na imensidão?
O encanto de amar está no coração?
Como minha alma conseguirá tirar da memória a energia dos nossos corpos?
Como não fazer girar da entrega uma poesia perfeita?
Como não navegar em saudade ?
Ancorar na extrema verdade aflorada da incerteza?
Será que conseguirei viver sem você?
Manu Kelé!
O encanto de amar está no coração?
Como minha alma conseguirá tirar da memória a energia dos nossos corpos?
Como não fazer girar da entrega uma poesia perfeita?
Como não navegar em saudade ?
Ancorar na extrema verdade aflorada da incerteza?
Será que conseguirei viver sem você?
Manu Kelé!
Mira o caminho
Mira o caminho
Sente a poesia
As cores do dia vão atravessar tua alma
Se faltar calma
Pronuncie profundo boas palavras,
liberdade amor felicidade.
Manu Kelé!
Sente a poesia
As cores do dia vão atravessar tua alma
Se faltar calma
Pronuncie profundo boas palavras,
liberdade amor felicidade.
Manu Kelé!
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Mágica poesia
A noite transpira o som das estrelas,
Nas ruas ladeiras desfila a lua,
Branca mágica poesia,
Macia são as palavras de encantar o sonho,
Tristonho não consigo ficar,
Mesmo com tanta preguiça a inspiração se agita,
E vai criando esse poema propositalmente inacabado.
Manu Kelé!
Nas ruas ladeiras desfila a lua,
Branca mágica poesia,
Macia são as palavras de encantar o sonho,
Tristonho não consigo ficar,
Mesmo com tanta preguiça a inspiração se agita,
E vai criando esse poema propositalmente inacabado.
Manu Kelé!
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Amor inexplicável
Cegas palavras não escutam a voz do tempo,
Vago então por uma inspiração indecifrável,
Inflamável paixão de fazer arder flores,
Nem sempre o corpo tá preparado pra o que a alma do outro tem pra oferecer,
O que pode parecer nada é um infinito de sentimentos,
O que poderá levar as dores da vida?
Será que atrevidamente o amor inexplicável?
Manu Kelé!
Vago então por uma inspiração indecifrável,
Inflamável paixão de fazer arder flores,
Nem sempre o corpo tá preparado pra o que a alma do outro tem pra oferecer,
O que pode parecer nada é um infinito de sentimentos,
O que poderá levar as dores da vida?
Será que atrevidamente o amor inexplicável?
Manu Kelé!
domingo, 7 de setembro de 2014
Respirando uma noite
Só respirando uma noite magicamente silenciosa conseguiremos sentir o poema sonoro das estrelas!
Manu Kelé!
Manu Kelé!
Sentimento giratório
Enquanto espero uma palavra meu pensamento vira o mundo,
Fico profundamente mergulhado nos sons da saudade,
Dessas que só acabam quando a energia se converge em encontro,
Aí volto a ficar tonto,
Girando por dentro de mim ,
Procurando o começo sem fim desse sentimento giratório.
Manu Kelé!
Fico profundamente mergulhado nos sons da saudade,
Dessas que só acabam quando a energia se converge em encontro,
Aí volto a ficar tonto,
Girando por dentro de mim ,
Procurando o começo sem fim desse sentimento giratório.
Manu Kelé!
De boa
Água da palavra,
Molha inspiração,
Faz meu coração verso,
Te peço respirar o melhor som da vida,
Pois quem duvida do amor nunca será feliz,
Crente que sou quero só de boa,
Ficar atoa,
Só pensando poesia.
Manu Kelé!
Molha inspiração,
Faz meu coração verso,
Te peço respirar o melhor som da vida,
Pois quem duvida do amor nunca será feliz,
Crente que sou quero só de boa,
Ficar atoa,
Só pensando poesia.
Manu Kelé!
sábado, 6 de setembro de 2014
Nem tudo são flores
O tempo estava tão calmo,
Que por um segundo eu o esqueci,
Apaguei da memória as obrigações,
Agradeci em orações pra todos os santos,
Ouvi musica por todos os cantos da minha alma,
Mas como nem tudo são flores,
Lembrei do diabo dinheiro
Acordei por inteiro
Caí na real.
Manu Kelé!
Que por um segundo eu o esqueci,
Apaguei da memória as obrigações,
Agradeci em orações pra todos os santos,
Ouvi musica por todos os cantos da minha alma,
Mas como nem tudo são flores,
Lembrei do diabo dinheiro
Acordei por inteiro
Caí na real.
Manu Kelé!
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Suavemente
Recebi um beijo do sol,
Uma alegria colorida tomou conta de mim,
Era então primavera na minha alma
Quando o tempo cheiroso soprou sua voz,
De tão feliz,
Vibrei em pensamento de esperança e paz.
Manu kelé!
Uma alegria colorida tomou conta de mim,
Era então primavera na minha alma
Quando o tempo cheiroso soprou sua voz,
De tão feliz,
Vibrei em pensamento de esperança e paz.
Manu kelé!
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Palavras cheirosas
Degustei palavras coloridas,
Respirei palavras cheirosas,
Vi palavras honrosas,
Senti o poema em mim,
Era tudo assim tão primavera,
Beleza que a gente venera,
Saudade tua transbordando em mim.
Manu Kelé!
Respirei palavras cheirosas,
Vi palavras honrosas,
Senti o poema em mim,
Era tudo assim tão primavera,
Beleza que a gente venera,
Saudade tua transbordando em mim.
Manu Kelé!
sábado, 30 de agosto de 2014
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Giro em sóis
As paredes do mundo tentam me fechar,
A poesia me abre em asas,
As cores do mundo me atravessam,
Levito pleno pensamento positivo,
Giro em sóis e desejo
de te fazer feliz.
Manu Kelé!
A poesia me abre em asas,
As cores do mundo me atravessam,
Levito pleno pensamento positivo,
Giro em sóis e desejo
de te fazer feliz.
Manu Kelé!
Melhor cor
Você é uma pessoa de encantar flores,
Dessas que animam o azul,
Das que fazem o sol brilhar,
A sua melhor cor.
Manu Kelé!
Dessas que animam o azul,
Das que fazem o sol brilhar,
A sua melhor cor.
Manu Kelé!
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Ar puro
Respirando ar puro,
Sinto o som das flores,
Esqueço os rumores,
Melhoro a vida.
Mergulhando ao mar de amar,
Te sinto sereia,
Me torno lua cheia,
Uni verso a se encontrar.
Manu Kelé!
Sinto o som das flores,
Esqueço os rumores,
Melhoro a vida.
Mergulhando ao mar de amar,
Te sinto sereia,
Me torno lua cheia,
Uni verso a se encontrar.
Manu Kelé!
sábado, 23 de agosto de 2014
Hymne à l'amour
O gosto de poesia na minha boca,
Da fome de inspiração,
Quero uma canção de Eduardo Loureiro pra me saciar,
Viajar entre as estrelas de Lua Luz Luciana,
Abrir persianas de palavras,
Carinhos para o almoço,
Baião de dois com carne de sol,
Cores em sol sustenido,
Girassóis cheirando a Pátio interno,
Do momento singelo da Luíza cantando,
Hymne à l'amour!
Manu Kelé!
Da fome de inspiração,
Quero uma canção de Eduardo Loureiro pra me saciar,
Viajar entre as estrelas de Lua Luz Luciana,
Abrir persianas de palavras,
Carinhos para o almoço,
Baião de dois com carne de sol,
Cores em sol sustenido,
Girassóis cheirando a Pátio interno,
Do momento singelo da Luíza cantando,
Hymne à l'amour!
Manu Kelé!
Hoje
Hoje quase não consigo sentir o som das cores do dia,
Frigida magia de um mundo exterior.
Se o meu interior quer poesia,
A sociedade diz que é fantasia,
O tempo vale ouro,
Mas teimoso poeta tento ser,
Luto pra esquecer o tempo monetariamente valioso,
Fazer do tempo apenas algo gostoso,
De liberdade palavras inventadas,
Poesias cultivadas,
Gestos criadores de árvores e frutos de bem querer.
Manu Kelé!
Frigida magia de um mundo exterior.
Se o meu interior quer poesia,
A sociedade diz que é fantasia,
O tempo vale ouro,
Mas teimoso poeta tento ser,
Luto pra esquecer o tempo monetariamente valioso,
Fazer do tempo apenas algo gostoso,
De liberdade palavras inventadas,
Poesias cultivadas,
Gestos criadores de árvores e frutos de bem querer.
Manu Kelé!
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Maria de fé
Maria de fé,
Quantas Ave Marias rezarei por ti?
Minha simplicidade não alcança o Jesus que tu levava no peito,
Pedindo sempre pra dar um pão ao menino que passava esquecido por todos nós na tua porta,
Mas agora você estará ao lado daquele que nos quer amor,
Nossa dor se acalma diante da verdade,
Quem viveu como você desse lado,
Do outro terá sempre melhor musica,
Flores sorrindo,
E passarinhos cantantes,
E com certeza nos dará força,
Para que a gente siga adiante tentando fazer esse mundo cada vez mais justo.
Manu Kelé!
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Profunda poesia
Profunda é a poesia que a palavra não alcança,
Dança no coração em cores infinitas,
Brilha na alma colorida áurea,
Ascende o fogo da melhor emoção.
Manu Kelé
Dança no coração em cores infinitas,
Brilha na alma colorida áurea,
Ascende o fogo da melhor emoção.
Manu Kelé
Amor proibido
Na caverna o segredo,
Sombras sem medo,
Desde os primórdios,
Já ardia o amor proibido,
Chama de sol sem fim,
Gelo de imenso frio,
Rio ao mar de amar,
Proibido é melhor,
Sentidos ficam em cores dissonantes,
Acertos errantes,
prazeres destilados,
No fio cortante da paixão.
Manu Kelé!
Sombras sem medo,
Desde os primórdios,
Já ardia o amor proibido,
Chama de sol sem fim,
Gelo de imenso frio,
Rio ao mar de amar,
Proibido é melhor,
Sentidos ficam em cores dissonantes,
Acertos errantes,
prazeres destilados,
No fio cortante da paixão.
Manu Kelé!
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Teu corpo no meu
Faz um segundo que esqueci o poema,
Passou ligeiro na esquina da inspiração,
Voou céu acima do azul,
Tá em algum lugar da memória sonora?
E agora?
Por hora o melhor é sentir o verso concreto,
Do gosto silencioso do teu corpo no meu.
Manu Kelé!
Passou ligeiro na esquina da inspiração,
Voou céu acima do azul,
Tá em algum lugar da memória sonora?
E agora?
Por hora o melhor é sentir o verso concreto,
Do gosto silencioso do teu corpo no meu.
Manu Kelé!
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Louco verbo
Louco é o verbo que não se cala,
O som das cores me faz brilhar na noite,
Resplandece na imaginação a esperança,
Em algum lugar do tempo ficaremos juntos,
Não terei pressa,
Amanhã vamos respirar o mesmo ar,
Cobertos do mesmo desejo,
Amaremos juntos o destino,
Mereceremos o calor do sol,
Esqueceremos todas as bobagens,
Louvaremos toda verdade,
O amor nasceu pra se cumprir.
Manu Kelé!
O som das cores me faz brilhar na noite,
Resplandece na imaginação a esperança,
Em algum lugar do tempo ficaremos juntos,
Não terei pressa,
Amanhã vamos respirar o mesmo ar,
Cobertos do mesmo desejo,
Amaremos juntos o destino,
Mereceremos o calor do sol,
Esqueceremos todas as bobagens,
Louvaremos toda verdade,
O amor nasceu pra se cumprir.
Manu Kelé!
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Feitos sol
O vento sopra palavras azuis,
Poeiras de nós voam na imaginação,
O coração do poema bate em tempo indefinido,
Acaso fossemos feitos de sol?
Nasceriam flores em nós?
O fogo da paixão reza pra todos os santos,
Mantos frios assombram a certeza,
A beleza do amor é revelada,
Quando respiramos as cores de estarmos juntos.
Manu Kelé!
Quando respiramos as cores de estarmos juntos.
Manu Kelé!
sábado, 9 de agosto de 2014
Poema louco
Procuro palavras suaves pra acalmar meu cansaço,
Desfaço poemas inacabados por pura preguiça,
Se atiçar o fogo no azul?
Qual cor refletirá nos teus olhos?
Nem quero descobrir,
Nesse poema louco quero o ministério das estrelas,
Acreditando que sua substância brilha em nós
Corpo, alma transcendência!
Manu Kelé!
Desfaço poemas inacabados por pura preguiça,
Se atiçar o fogo no azul?
Qual cor refletirá nos teus olhos?
Nem quero descobrir,
Nesse poema louco quero o ministério das estrelas,
Acreditando que sua substância brilha em nós
Corpo, alma transcendência!
Manu Kelé!
terça-feira, 5 de agosto de 2014
Quem não adoraria ao sol?
Quem tem medo de poesia,
De noite ou de dia não sente a vida,
As palavras são coragens,
Feitas retalhos,
Atalhos do caminho da sabedoria,
Quem não adoraria ao sol?
Se não tivesse na alma a certeza de Deus.
Manu Kelé!
De noite ou de dia não sente a vida,
As palavras são coragens,
Feitas retalhos,
Atalhos do caminho da sabedoria,
Quem não adoraria ao sol?
Se não tivesse na alma a certeza de Deus.
Manu Kelé!
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Bobagens
Te digo bobagens em tons de azul,
Enquanto o teu olhar reflete estrelas
Nas teias da imaginação
O coração faz poesia com o gosto de te ver
E tudo parece parar,
No calor infinito da lua,
A rua da inspiração
Ascende a criação
Com a suave presença do teu calor.
Tristeza
A tristeza aporta em mim,
Sem vela
Sem barco
Fico a deriva no mar da imaginação,
Me salva canção de Tom,
Milton Elis ou Egberto,
Faz que o meu céu seja coberto,
De Luz amor inspiração.
Manu Kelé!
Sem vela
Sem barco
Fico a deriva no mar da imaginação,
Me salva canção de Tom,
Milton Elis ou Egberto,
Faz que o meu céu seja coberto,
De Luz amor inspiração.
Manu Kelé!
domingo, 3 de agosto de 2014
Vida e dons
Colorir palavras de azul não da céu,
De verde não faz nascer arvores,
Melhor colorir em ações na sua vida,
O milagre dos peixes é a partilha,
Não devemos fazer de nós uma ilha egoísta,
Insista em fazer comunhão,
O pão de jesus é o doar-se
Em vida ou dons.
Manu Kelé!
De verde não faz nascer arvores,
Melhor colorir em ações na sua vida,
O milagre dos peixes é a partilha,
Não devemos fazer de nós uma ilha egoísta,
Insista em fazer comunhão,
O pão de jesus é o doar-se
Em vida ou dons.
Manu Kelé!
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Chagas abertas
Chagas abertas coração ferido,
Quando o cupido ascende a paixão,
A emoção altera o tempo,
As cores suaves tocam em sons agudos,
Ficamos mudos diante do mar,
E tudo é cheiro encantador,
O sol a flor,
O amor
Reverbera em todos os tons da alma.
Manu Kelé!
Quando o cupido ascende a paixão,
A emoção altera o tempo,
As cores suaves tocam em sons agudos,
Ficamos mudos diante do mar,
E tudo é cheiro encantador,
O sol a flor,
O amor
Reverbera em todos os tons da alma.
Manu Kelé!
segunda-feira, 28 de julho de 2014
Catador de palavras
Me sinto catador de palavras,
Inventor de sentimentos,
Poeta de verdades inacabadas,
Sinto que o infinito é bem melhor que a solidão,
Meu coração de poeta tenta alcançar o impossível,
O invisível aos olhos é tatuado na calma,
Que seja essencial todo verso que resgate o melhor da alma.
Manu Kelé!
Inventor de sentimentos,
Poeta de verdades inacabadas,
Sinto que o infinito é bem melhor que a solidão,
Meu coração de poeta tenta alcançar o impossível,
O invisível aos olhos é tatuado na calma,
Que seja essencial todo verso que resgate o melhor da alma.
Manu Kelé!
domingo, 27 de julho de 2014
Fio faca medo
Afio palavras,
Pra cortar o medo de escrever,
Quem me ver passeando por versos,
Não acha que é complexo construir sentimentos,
Mas confesso é o silêncio que faz o gume,
E o corte final só acontece
Quando a alma se esvazia de verdades acabadas,
A melhor liberdade é não querer perfeição,
Por todos os lugares do meu coração poético.
Manu Kelé!
Pra cortar o medo de escrever,
Quem me ver passeando por versos,
Não acha que é complexo construir sentimentos,
Mas confesso é o silêncio que faz o gume,
E o corte final só acontece
Quando a alma se esvazia de verdades acabadas,
A melhor liberdade é não querer perfeição,
Por todos os lugares do meu coração poético.
Manu Kelé!
Sol maior
Quero pescar palavras,
No mar da imaginação,
Que acalmem qualquer coração sofredor,
Pois a falta de amor atrai a tristeza,
Quero toda delicadeza,
Rosar de flores,
Que as dores do mundo,
Se afinem em um sol maior.
Manu Kelé!
No mar da imaginação,
Que acalmem qualquer coração sofredor,
Pois a falta de amor atrai a tristeza,
Quero toda delicadeza,
Rosar de flores,
Que as dores do mundo,
Se afinem em um sol maior.
Manu Kelé!
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Se flor fosse
Se flor fosse do teu cabelo, seria mais alegre que o sol, brilharia universo inteirinho em luz!
Manu Kelé!
Manu Kelé!
domingo, 20 de julho de 2014
Voz de Deus
Bom dia,
Traduzido num céu azul,
Sorriso do sol,
Calor de nós,
E a voz de Deus,
Silenciando nossa alma!
Manu Kelé!
Traduzido num céu azul,
Sorriso do sol,
Calor de nós,
E a voz de Deus,
Silenciando nossa alma!
Manu Kelé!
sábado, 19 de julho de 2014
Lentamente
Não quero desesperar as palavras,
Nem mesmo forçar a inspiração,
Meu coração é puro silencio,
Um vento estrelar sopra no céu da verdade,
E a facilidade de escrever quase se apagou,
Mesmo com uma gota de lágrima a saudade,
Bate e volta lentamente,
Como ondas no mar da emoção.
Manu Kelé!
Nem mesmo forçar a inspiração,
Meu coração é puro silencio,
Um vento estrelar sopra no céu da verdade,
E a facilidade de escrever quase se apagou,
Mesmo com uma gota de lágrima a saudade,
Bate e volta lentamente,
Como ondas no mar da emoção.
Manu Kelé!
Quando as palavras são veneno
Quando as palavras são veneno,
Intoxicam corpo e alma,
Levam a calma,
Descolorem o céu.
Quando o veneno são palavras,
O caminho fica torto,
Saímos do nosso porto,
Navegamos por outro mar.
Quando as palavras forem veneno,
Faça positivo pensamento guia,
Tire do silêncio a magia,
Transforme a vida em poesia.
Manu Kelé!
Intoxicam corpo e alma,
Levam a calma,
Descolorem o céu.
Quando o veneno são palavras,
O caminho fica torto,
Saímos do nosso porto,
Navegamos por outro mar.
Quando as palavras forem veneno,
Faça positivo pensamento guia,
Tire do silêncio a magia,
Transforme a vida em poesia.
Manu Kelé!
quarta-feira, 16 de julho de 2014
Avoado
Ando meio avoado,
Com poeira de palavras sobre a cabeça,
Antes que esqueça esse poema de dizer nada,
Quero que as cores das estrelas esquentem o meu sonho,
Que um medonho azul mais azul que possa existir,
Possa transbordar na minha alma,
O gosto bom de viver.
Manu Kelé!
Com poeira de palavras sobre a cabeça,
Antes que esqueça esse poema de dizer nada,
Quero que as cores das estrelas esquentem o meu sonho,
Que um medonho azul mais azul que possa existir,
Possa transbordar na minha alma,
O gosto bom de viver.
Manu Kelé!
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Verdade do coração
A poesia vagueia noite a dentro,
Sentindo o toque da lua,
Ouvindo o som das estrelas,
Navegando na saudade,
A verdade da ilusão,
É sempre achar que o coração,
Num tempo qualquer inesperado,
Vai ficar parado,
Vai deixar de amar.
Manu Kelé!
Sentindo o toque da lua,
Ouvindo o som das estrelas,
Navegando na saudade,
A verdade da ilusão,
É sempre achar que o coração,
Num tempo qualquer inesperado,
Vai ficar parado,
Vai deixar de amar.
Manu Kelé!
segunda-feira, 7 de julho de 2014
O futebol é uma das festas mais importantes para tantas pessoas
Entre paredes de palavras,
Um tempo plural,
Sentimentos diversos,
Há dias em que os gols me doem tanto quanto as remoções,
O futebol é uma das festas mais importantes para tantas pessoas,
Mas essa fantasia levou a minha mãe e mais 16 pessoas idosas da comunidade por causa da opressão,
Levou também os operários que morreram por falta de segurança,
Sem contar ainda com as vitimas do viaduto de Minas Gerais,
Mas quem ganhou e ganha com o futebol,
No Brasil os governantes que trataram de guardar um certos milhões para campanhas políticas,
No mundo a FIFA que vai sair daqui com os seus milhões sem pagar um centavo de impostos.
Para mim COPA DO MUNDO DE FUTEBOL NO BRASIL É UM GOL CONTRA.
Manu Kelé!
Um tempo plural,
Sentimentos diversos,
Há dias em que os gols me doem tanto quanto as remoções,
O futebol é uma das festas mais importantes para tantas pessoas,
Mas essa fantasia levou a minha mãe e mais 16 pessoas idosas da comunidade por causa da opressão,
Levou também os operários que morreram por falta de segurança,
Sem contar ainda com as vitimas do viaduto de Minas Gerais,
Mas quem ganhou e ganha com o futebol,
No Brasil os governantes que trataram de guardar um certos milhões para campanhas políticas,
No mundo a FIFA que vai sair daqui com os seus milhões sem pagar um centavo de impostos.
Para mim COPA DO MUNDO DE FUTEBOL NO BRASIL É UM GOL CONTRA.
Manu Kelé!
segunda-feira, 23 de junho de 2014
Palavra pele
A palavra tocou na minha pele
Que se revele a ancestralidade
Pai Francisco
Mãe Maria
Jorgina
Guias varias cores
Que os tambores dancem
Em amores de sons
Gerados na alegria dos dons
Resistidos
Seguidos
Gerados na raiz do continente materno.
Manu Kelé!
Que se revele a ancestralidade
Pai Francisco
Mãe Maria
Jorgina
Guias varias cores
Que os tambores dancem
Em amores de sons
Gerados na alegria dos dons
Resistidos
Seguidos
Gerados na raiz do continente materno.
Manu Kelé!
sexta-feira, 20 de junho de 2014
Quem te criou?
O peso das palavras não cabem nesse leve verso,
Por isso te peço,
Guarde calado(a) sem voz as cores do céu,
Respire o som e perfume das flores,
Encerre as dores do mundo,
Com o mais profundo e concreto gesto,
Ame-se como ao amor que te criou!
Manu Kelé!
Por isso te peço,
Guarde calado(a) sem voz as cores do céu,
Respire o som e perfume das flores,
Encerre as dores do mundo,
Com o mais profundo e concreto gesto,
Ame-se como ao amor que te criou!
Manu Kelé!
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Poema para serenar
Serena,
Dança da água no ar,
O mar do desejo deságua na fartura,
Rapadura, mel, farinha, castanha, caju,
Quando tu nasceu foi linda festança,
A esperança dourava o sol com carinho,
O povo,
O caminho,
Ficaram verdes de felicidade.
Manu Kelé!
Dança da água no ar,
O mar do desejo deságua na fartura,
Rapadura, mel, farinha, castanha, caju,
Quando tu nasceu foi linda festança,
A esperança dourava o sol com carinho,
O povo,
O caminho,
Ficaram verdes de felicidade.
Manu Kelé!
terça-feira, 17 de junho de 2014
Encantamento do viver
Quando o sol dourar o amanhecer,
Não esqueceremos das noites,
Nem dos sertões,
Os corações estarão vadiados,
Em versos tortos destoados da normalidade,
Na minha idade sentir o azul,
Não é simplesmente voar na cor,
É abraçar com os olhos da alma,
O saboroso encantamento do viver.
Manu Kelé!
Não esqueceremos das noites,
Nem dos sertões,
Os corações estarão vadiados,
Em versos tortos destoados da normalidade,
Na minha idade sentir o azul,
Não é simplesmente voar na cor,
É abraçar com os olhos da alma,
O saboroso encantamento do viver.
Manu Kelé!
segunda-feira, 16 de junho de 2014
domingo, 15 de junho de 2014
Chove palavra?
Nem todo dia chove palavra,
Por isso não brotam versos nos jardins?
Uma borboleta se perguntava aflita,
Enquanto afirmava:
-Tem dias que as horas perdem as cores, pois nessa cidade a fumaça dos carros é o ar que respiramos,
Barulho, buzina de esquina em esquina quase não resta uma flor, as palavras de bom dia são esquecidas, enquanto o medo supera quaisquer outros sentimentos que possam fazer brotar poesia.
Mas ela não conseguia perder a esperança e numa dança suave do pensamento colheu no vento uma nova frase brotada do seu coração natural e disse: Acho que amar é o sentimento mais normal, o ódio e a dor não fazem parte de borboleta ou flor, é preciso continuar tendo fé na inspiração.
Manu Kelé!
Por isso não brotam versos nos jardins?
Uma borboleta se perguntava aflita,
Enquanto afirmava:
-Tem dias que as horas perdem as cores, pois nessa cidade a fumaça dos carros é o ar que respiramos,
Barulho, buzina de esquina em esquina quase não resta uma flor, as palavras de bom dia são esquecidas, enquanto o medo supera quaisquer outros sentimentos que possam fazer brotar poesia.
Mas ela não conseguia perder a esperança e numa dança suave do pensamento colheu no vento uma nova frase brotada do seu coração natural e disse: Acho que amar é o sentimento mais normal, o ódio e a dor não fazem parte de borboleta ou flor, é preciso continuar tendo fé na inspiração.
Manu Kelé!
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Quilombo perfeito
Me sinto suave como uma nuvem cigana,
Você não me engana com palavras pesadas,
De cortar o coração,
Minha emoção é mais voltada para o céu de acordes dissonantes,
Lugar onde pássaros coloridos adivinham a paz,
E aí rapaz pra você que pensa que trabalhar é tudo,
Fico é mudo com o balanço do mar,
É que silenciar me faz produzir muito mais,
Do que trabalhar ao sol da exploração,
Então nessas épocas de temporais liberdade,
Quero mais é fazer um perfeito quilombo ,
E sentir no meu peito somente o peso leve do amor.
Manu Kelé!
Você não me engana com palavras pesadas,
De cortar o coração,
Minha emoção é mais voltada para o céu de acordes dissonantes,
Lugar onde pássaros coloridos adivinham a paz,
E aí rapaz pra você que pensa que trabalhar é tudo,
Fico é mudo com o balanço do mar,
É que silenciar me faz produzir muito mais,
Do que trabalhar ao sol da exploração,
Então nessas épocas de temporais liberdade,
Quero mais é fazer um perfeito quilombo ,
E sentir no meu peito somente o peso leve do amor.
Manu Kelé!
Sede de palavras
Tenho sede de palavras doces,
Tenho medo de palavras ruins,
Tenho gosto de palavras coloridas,
Tenho visto palavras tristes,
Tenho acordado palavras quentes,
Tenho dormido palavras frias,
Tenho encantado palavras de amor,
Tenho sofrido palavras de dor,
Tenho esquecido palavras de saudade,
Tenho lembrado palavras de idade,
Tenho seguido palavras de verdade,
Tenho construído palavras poemas,
Tenho voado palavras de imaginação,
Tenho aguçado palavra de coração de poeta em mim.
Manu Kelé!
Tenho medo de palavras ruins,
Tenho gosto de palavras coloridas,
Tenho visto palavras tristes,
Tenho acordado palavras quentes,
Tenho dormido palavras frias,
Tenho encantado palavras de amor,
Tenho sofrido palavras de dor,
Tenho esquecido palavras de saudade,
Tenho lembrado palavras de idade,
Tenho seguido palavras de verdade,
Tenho construído palavras poemas,
Tenho voado palavras de imaginação,
Tenho aguçado palavra de coração de poeta em mim.
Manu Kelé!
quarta-feira, 11 de junho de 2014
Verso enluarado
Quero pegar em palavras macias,
Com sabor de hortelã,
Desejo paz pra meus amigos e minha irmã,
Quero palavras molhadas de refrescar poema,
Quero me banhar no mar do teu desejo,
Que o teu beijo seja o melhor caminho de construção do nosso prazer,
Quero te dizer te amo,
Desde a manhãzinha até o anoitecer desse verso enluarado de inspiração,
De encantar o coração,
Com gosto bom de se comer.
Manu Kelé!
Com sabor de hortelã,
Desejo paz pra meus amigos e minha irmã,
Quero palavras molhadas de refrescar poema,
Quero me banhar no mar do teu desejo,
Que o teu beijo seja o melhor caminho de construção do nosso prazer,
Quero te dizer te amo,
Desde a manhãzinha até o anoitecer desse verso enluarado de inspiração,
De encantar o coração,
Com gosto bom de se comer.
Manu Kelé!
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Para colorir palavras
O silêncio é poesia de importante caminho para colorir as palavras que a gente nunca disse!
Manu Kelé!
Manu Kelé!
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Fogo do amor
Esse fogo do amor que não se apaga,
Colori o céu do sentir todos os dias,
Margia que torna livre a poesia,
E faz o verbo pensar em calma,
Esse vento do amor que não cessa,
Vão diminuindo a nossa pressa,
O esquecimento do tempo é melhor poema,
Pois amar devagarinho vale a pena.
Essa chuva de amor que molha a alma,
Faz um rio de corpo, mar de beijos,
Sacode os nossos desejos,
Anima a vida pra querer setecentas vezes amar.
Manu Kelé!
Colori o céu do sentir todos os dias,
Margia que torna livre a poesia,
E faz o verbo pensar em calma,
Esse vento do amor que não cessa,
Vão diminuindo a nossa pressa,
O esquecimento do tempo é melhor poema,
Pois amar devagarinho vale a pena.
Essa chuva de amor que molha a alma,
Faz um rio de corpo, mar de beijos,
Sacode os nossos desejos,
Anima a vida pra querer setecentas vezes amar.
Manu Kelé!
segunda-feira, 2 de junho de 2014
Céu da imaginação
Não aguento o peso das estrelas no meu pensamento,
Mas elas são tão lindas,
Mas elas têm tanta luz,
Pensamento de poeta as vezes é fraco,
Pensamento de poeta é quase loucura,
Imaginação pura,
Pesa estrelas,
Esfria corações,
Inventa emoções,
Só pra clarear o céu da imaginação!
Manu Kelé!
Mas elas são tão lindas,
Mas elas têm tanta luz,
Pensamento de poeta as vezes é fraco,
Pensamento de poeta é quase loucura,
Imaginação pura,
Pesa estrelas,
Esfria corações,
Inventa emoções,
Só pra clarear o céu da imaginação!
Manu Kelé!
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Aprendiz
Poesia que anoitece,
Tempo giratório,
O passado nem sempre nos faz feliz,
Mas como aprendiz,
É melhor tecer um bom presente,
Ser consciente de saber,
A vida sem amor não conduz a paz.
Manu Kelé!
Tempo giratório,
O passado nem sempre nos faz feliz,
Mas como aprendiz,
É melhor tecer um bom presente,
Ser consciente de saber,
A vida sem amor não conduz a paz.
Manu Kelé!
segunda-feira, 26 de maio de 2014
domingo, 25 de maio de 2014
Sete versos no mar
Sete versos no mar,
O sol esquentando as cores,
Sorriso de pescador,
Peixe pescado ainda vivo,
Vida que continua em terra,
Alegria, limão,
Feijão de corda,
Farinha, baião,
O coração se fortalece com simplicidade,
Por toda a minha idade,
Ouvir as ondas,
Pintar nas noites o olhar com estrelas,
São mesmo melhores poemas sentidos,
Respiremos então o sopro de Deus.
Manu Kelé!
O sol esquentando as cores,
Sorriso de pescador,
Peixe pescado ainda vivo,
Vida que continua em terra,
Alegria, limão,
Feijão de corda,
Farinha, baião,
O coração se fortalece com simplicidade,
Por toda a minha idade,
Ouvir as ondas,
Pintar nas noites o olhar com estrelas,
São mesmo melhores poemas sentidos,
Respiremos então o sopro de Deus.
Manu Kelé!
Céu da paz
No céu da paz,
Um verbo torto,
Corta a carne da justiça,
Uma bola de ferro e fogo,
Passa dilacerando corpos quase indefesos.
A mágica das promessas políticas,
Será tirar da cartola,
A revolta dos insatisfeitos,
Depois de realizados todos os enganos,
A falsa política entrará pelo cano...
Uma multidão de sem nome, sem terra, sem educação, sem justiça e saúde,
alcançarão todo poder!
alcançarão todo poder!
Manu Kelé!
sábado, 24 de maio de 2014
Castelos
Teu jeito de princesa,
Desconstrói os meus castelos,
Não quero mesmo ser príncipe de nada,
Sou um misero poeta,
Que te oferece o mar,
O vento que respiramos,
E o amor pra toda eterna idade,
Que estivermos juntos.
Manu Kelé!
Desconstrói os meus castelos,
Não quero mesmo ser príncipe de nada,
Sou um misero poeta,
Que te oferece o mar,
O vento que respiramos,
E o amor pra toda eterna idade,
Que estivermos juntos.
Manu Kelé!
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Melhor energia
Água da palavra,
Rio inspiração,
Nuvens de flores,
Perfume do mar,
Sol rosa entardecer,
Querer bem,
Ainda é a melhor energia da vida.
Manu Kelé!
Rio inspiração,
Nuvens de flores,
Perfume do mar,
Sol rosa entardecer,
Querer bem,
Ainda é a melhor energia da vida.
Manu Kelé!
domingo, 18 de maio de 2014
sábado, 17 de maio de 2014
Loucas palavras
Quando as palavras ficam loucas,
Tiro da boca um gosto de azul,
Do sol da inspiração brotam pássaros,
Com penas de nuvens,
Que flutuam cantando,
A cristalina e cega beleza do amor.
Manu Kelé!
Tiro da boca um gosto de azul,
Do sol da inspiração brotam pássaros,
Com penas de nuvens,
Que flutuam cantando,
A cristalina e cega beleza do amor.
Manu Kelé!
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Futuro
Em que futuro ou muro se esconde o gosto do novo?
Em estrelas multicoloridas?
Em respostas atrevidas de abrir novos caminhos?
Carinhos e enjoos?
Vou sem asas pelo céu do gostar,
Mas quero ser melhor,
Mesmo que as vezes haja escuridão,
Meu coração será capaz de construir estradas de luz,
Pois o que me conduz é a verdade do amor.
Manu Kelé!
Em estrelas multicoloridas?
Em respostas atrevidas de abrir novos caminhos?
Carinhos e enjoos?
Vou sem asas pelo céu do gostar,
Mas quero ser melhor,
Mesmo que as vezes haja escuridão,
Meu coração será capaz de construir estradas de luz,
Pois o que me conduz é a verdade do amor.
Manu Kelé!
O importante é ser feliz
O importante é ser feliz,
Mesmo que durante constelações inteiras de luz você não escreva um poema,
Ser feliz é importante,
Seja um gigante,
Contra toda violência,
Tenha paciência na hora de entrar no ônibus,
Dê prioridade a mulheres, crianças e idosos,
O importante é ser feliz,
Mesmo que você tenha um chafariz jorrando ouro liquido,
Ele jamais vai conseguir comprar um amigo de verdade,
Desinteressado nas coisas monetárias,
Interessado na partilha do verdadeiro amor.
Manu Kelé!
Mesmo que durante constelações inteiras de luz você não escreva um poema,
Ser feliz é importante,
Seja um gigante,
Contra toda violência,
Tenha paciência na hora de entrar no ônibus,
Dê prioridade a mulheres, crianças e idosos,
O importante é ser feliz,
Mesmo que você tenha um chafariz jorrando ouro liquido,
Ele jamais vai conseguir comprar um amigo de verdade,
Desinteressado nas coisas monetárias,
Interessado na partilha do verdadeiro amor.
Manu Kelé!
quarta-feira, 14 de maio de 2014
A chuva é poesia
A chuva é poesia,
Molha o verbo,
Esfria a alma,
Quero cobertor de orelhas,
Beijo bem quentinho,
Carinho do meu amor,
E uma flor que gire o sol no amanhecer.
Manu Kelé!
Molha o verbo,
Esfria a alma,
Quero cobertor de orelhas,
Beijo bem quentinho,
Carinho do meu amor,
E uma flor que gire o sol no amanhecer.
Manu Kelé!
terça-feira, 13 de maio de 2014
Poema para João Luiz
Gostava muito de cantar,
Mesmo sendo um pouco desafinado,
Sua alegria acalmava as notas,
De tão bom que era o João foi chamado,
Pois do outro lado do lado de lá,
Onde imaginamos que a vida é melhor do que a nossa daqui,
Estavam precisando da sua alegria,
Como é melhor acreditar que tudo é designo de DEUS,
João Luiz atendeu ao chamado,
Para nós que não nos acostumamos com isso é chato,
Mas aquele que determina o destino está grato,
Pois o João Luiz cumpriu sua missão,
De dar alegria ao nosso coração!!
Manu Kelé!
sábado, 10 de maio de 2014
Pra fazer soar poema
Não tenho asas pra voar,
Mas palavras de fazer soar poema,
Brincar com o som das cores,
É só pra quem tem alma caleidoscópica,
Será possível alcançar um imaginário infinito?
Enquanto não consigo acalmar minha inspiração,
Me poetizo toda manhãzinha com o calor do sol.
Manu Kelé!
Mas palavras de fazer soar poema,
Brincar com o som das cores,
É só pra quem tem alma caleidoscópica,
Será possível alcançar um imaginário infinito?
Enquanto não consigo acalmar minha inspiração,
Me poetizo toda manhãzinha com o calor do sol.
Manu Kelé!
sexta-feira, 9 de maio de 2014
O caminho das palavras
O caminho das palavras não se acalma com o silêncio,
É preciso vibrar o verbo,
Colorir o verso,
Fazer voar a imaginação,
O caminho do poeta,
É de flores e espinhos,
Repleto de ninhos,
De pássaros encantados,
Que sonham cantar a liberdade,
A melhor verdade vai ser anunciada,
Quando a espada da partilha silenciosa do saber,
Cortar as forças e veias do maldito capital.
Manu Kelé!
É preciso vibrar o verbo,
Colorir o verso,
Fazer voar a imaginação,
O caminho do poeta,
É de flores e espinhos,
Repleto de ninhos,
De pássaros encantados,
Que sonham cantar a liberdade,
A melhor verdade vai ser anunciada,
Quando a espada da partilha silenciosa do saber,
Cortar as forças e veias do maldito capital.
Manu Kelé!
terça-feira, 6 de maio de 2014
Voa palavra
Voa uma palavra entre o verso,
Erguida está,
Flutuo em sentimentos,
Leve leve leve,
É sempre o estado do coração,
Inundado no céu do amor.
Manu Kelé!
Erguida está,
Flutuo em sentimentos,
Leve leve leve,
É sempre o estado do coração,
Inundado no céu do amor.
Manu Kelé!
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Olhar do céu
Noite suave,
Olhar de céu,
Lua dançante,
Nuvens alegres,
Em cada estrela uma certeza,
A luz de Deus faz cirandar o universo.
Manu Kelé!
Olhar de céu,
Lua dançante,
Nuvens alegres,
Em cada estrela uma certeza,
A luz de Deus faz cirandar o universo.
Manu Kelé!
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Tempo do poema
Senti borboletas transparentes atravessando o meu poema,
As cores ficavam nas palavras,
O verbo voou de emoção,
O coração do verso cheirou a jasmim,
Tudo em mim era pura viagem,
Conseguia tocar mar e céu dos desejos,
O som do sol,
Clareio minha felicidade,
O tempo do poema,
Ficou circular,
Na febre da alegria,
O melhor acontecia,
O delírio,
A emoção.
Manu Kelé!
As cores ficavam nas palavras,
O verbo voou de emoção,
O coração do verso cheirou a jasmim,
Tudo em mim era pura viagem,
Conseguia tocar mar e céu dos desejos,
O som do sol,
Clareio minha felicidade,
O tempo do poema,
Ficou circular,
Na febre da alegria,
O melhor acontecia,
O delírio,
A emoção.
Manu Kelé!
Luz inspiração
O gosto do mar ficou nos meus olhos,
Um gosto de sol na boca,
Horizonte amarelo,
Entardecer,
A noite cresceu,
A lua girou,
Estrelas dançaram,
A luminosidade da inspiração,
Fez o meu coração vibrar poesia.
Manu Kelé!
Um gosto de sol na boca,
Horizonte amarelo,
Entardecer,
A noite cresceu,
A lua girou,
Estrelas dançaram,
A luminosidade da inspiração,
Fez o meu coração vibrar poesia.
Manu Kelé!
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Onde?
Onde está você?
Não sinto teu cheiro,
Não ouço tua cor,
Não navego mar,
Teu olhar.
Onde está você?
Tua falta me deixa tonto,
Meu poema não fica pronto,
Preciso te encontrar.
Onde você está?
Volta pro meu lado,
Alimenta meu sonho alado,
Quero contigo voar!
Manu Kelé!
Não sinto teu cheiro,
Não ouço tua cor,
Não navego mar,
Teu olhar.
Onde está você?
Tua falta me deixa tonto,
Meu poema não fica pronto,
Preciso te encontrar.
Onde você está?
Volta pro meu lado,
Alimenta meu sonho alado,
Quero contigo voar!
Manu Kelé!
terça-feira, 29 de abril de 2014
Ziiiiiiiiiip zuuuuuuuum
Ziiiiip Zuuuuuuum,
Vaga vaga-lume,
Luz verde no rabo,
Papo de poeta clareado,
Sonho acordado,
Poema sonoro.
Zuuuuuuuum, zippppp,
Aconteceu um eclipse no verbo,
Cores alaranjadas,
Lagarta de fogo,
O calango faz o jogo,
O mosquito voa zonzo,
Ziiiiiiiip zuuuuum,
Poesia é pura brincadeira,
Cura a mente com besteira,
Colhe do nada,
Melhor vontade:
Viver!
Vaga vaga-lume,
Luz verde no rabo,
Papo de poeta clareado,
Sonho acordado,
Poema sonoro.
Zuuuuuuuum, zippppp,
Aconteceu um eclipse no verbo,
Cores alaranjadas,
Lagarta de fogo,
O calango faz o jogo,
O mosquito voa zonzo,
Ziiiiiiiip zuuuuum,
Poesia é pura brincadeira,
Cura a mente com besteira,
Colhe do nada,
Melhor vontade:
Viver!
segunda-feira, 28 de abril de 2014
Rede de palavras
Quero é dormir o verso,
Carneirinhos no céu,
Véu de estrelas pra esquentar,
Rede de palavras,
Som de flores,
E as dores do trabalho,
Se vão com o sorriso do mar,
Amanhecido de um lindo sol.
Manu Kelé!
domingo, 27 de abril de 2014
As dores do verbo
Voo entre o azul e a imaginação,
Num poema coberto de flores roxas,
As dores do verbo,
Se apagaram na imensidão do delírio.
Me deleito entre a realidade e sonho,
De porta em porta,
Vou abrindo minha alma,
Mas a minha calma ainda não escuta o som das cores,
Um dia o sol vai aquecer o poema,
As palavras vão girar amarelo esperança,
E todos seremos crianças,
Mergulhadas no mar de amar...
Manu Kelé!
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Poesia de Deus
Palavras, palavras, palavras,
Ideias de clarear o sol,
Pensamentos de mover o mar,
Silêncio....
A poesia de Deus,
É o equilíbrio milenar de todo universo.
Manu Kelé!
Ideias de clarear o sol,
Pensamentos de mover o mar,
Silêncio....
A poesia de Deus,
É o equilíbrio milenar de todo universo.
Manu Kelé!
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Gerar a viagem do verso
Não sei vestir estrelas de luz,
Nem tão pouco dourar o sol,
Não consigo colorir o mar,
Mas o que há em mim?
É simples assim?
O que tento é entortar o verbo,
Agitar as palavras,
Soltar a imaginação,
Gerar a viagem do verso,
Por isso confesso,
Todo risco vale a pena quando se transcende emoção.
Manu Kelé!
Nem tão pouco dourar o sol,
Não consigo colorir o mar,
Mas o que há em mim?
É simples assim?
O que tento é entortar o verbo,
Agitar as palavras,
Soltar a imaginação,
Gerar a viagem do verso,
Por isso confesso,
Todo risco vale a pena quando se transcende emoção.
Manu Kelé!
terça-feira, 22 de abril de 2014
Poema inexistente
As vezes me perco no labirinto das palavras,
O descaminho do verso,
Ferve em larva descolorida,
Vulcânica ausência,
Indigesta inspiração,
O coração abre a porta pra o silêncio,
Eu sopro no vento um poema inexistente.
Manu Kelé!
O descaminho do verso,
Ferve em larva descolorida,
Vulcânica ausência,
Indigesta inspiração,
O coração abre a porta pra o silêncio,
Eu sopro no vento um poema inexistente.
Manu Kelé!
segunda-feira, 21 de abril de 2014
Nuvem
Quero palavras com cheiro de flores,
Céu de carneirinhos,
Peixinhos flutuantes no ar,
Mar de sorrisos,
Nuvem algodãozinho,
Quero todo carinho
Da leve poesia do teu olhar!
Manu Kelé!
Céu de carneirinhos,
Peixinhos flutuantes no ar,
Mar de sorrisos,
Nuvem algodãozinho,
Quero todo carinho
Da leve poesia do teu olhar!
Manu Kelé!
Indescritível
Em algumas ocasiões as palavras não tem razão nenhuma para existir, melhor seria o silêncio, só pra sentir as cores tomando conta do olhar, formando poema sem palavras num sentido pleno de alcançar a musicalidade do brilho da lua e estrelas numa noite indescritivelmente linda!
Manu Kelé!
Manu Kelé!
O caminho
O azul estava molhado,
O caminho esverdeado,
A chuva coloriu o mundo,
Fez a alegria do sertão,
O coração nublado de alegria,
O galo cantou toda magia,
O sol descansou novo amanhecer.
Manu Kelé!
O caminho esverdeado,
A chuva coloriu o mundo,
Fez a alegria do sertão,
O coração nublado de alegria,
O galo cantou toda magia,
O sol descansou novo amanhecer.
Manu Kelé!
Gosto das palavras
Cheguei em casa,
Queria sentir o cheiro das palavras,
Pai,
Mãe,
Não estão aqui?
Essa pergunta se refaz a cada dia,
Mas o sentimento de irmandade,
Me faz sentir o gosto de outras palavras,
Família,
Carinho,
Pra ser irmão,
Basta amar com profunda verdade,
Quando me interno no pátio dos sentimentos,
O sentido dos meus ancestrais se reconstroem dentro de mim.
Manu Kelé!
Queria sentir o cheiro das palavras,
Pai,
Mãe,
Não estão aqui?
Essa pergunta se refaz a cada dia,
Mas o sentimento de irmandade,
Me faz sentir o gosto de outras palavras,
Família,
Carinho,
Pra ser irmão,
Basta amar com profunda verdade,
Quando me interno no pátio dos sentimentos,
O sentido dos meus ancestrais se reconstroem dentro de mim.
Manu Kelé!
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Lua e estrela
Queria mesmo fazer silêncio,
Mas me foram saindo palavras ao vento,
Umas coloridas,
Outras com cheiro de flores,
Outras com o sabor das melhores frutas,
Cajá, graviola, limão,
Meu irmão,
Que coisa mais renitente,
Quando a poesia mexe com a gente,
Mesmo querendo palavra calada,
A ideia fica acordada,
Fazendo lua e estrela dançar.
Manu Kelé!
Mas me foram saindo palavras ao vento,
Umas coloridas,
Outras com cheiro de flores,
Outras com o sabor das melhores frutas,
Cajá, graviola, limão,
Meu irmão,
Que coisa mais renitente,
Quando a poesia mexe com a gente,
Mesmo querendo palavra calada,
A ideia fica acordada,
Fazendo lua e estrela dançar.
Manu Kelé!
domingo, 13 de abril de 2014
Flores secas
A razão explica sentimentos?
Cortei em voo rasante o céu do meu poema,
Tudo que era tão claro ficou confuso,
Tempo descompassado no fuso horário do verbo,
Dias de estrelas,
Noites de sol,
Palavras cravadas em flores secas,
Quando a paixão toca,
O som produzido é de cores antagonicamente dissonantes.
Manu Kelé!
Cortei em voo rasante o céu do meu poema,
Tudo que era tão claro ficou confuso,
Tempo descompassado no fuso horário do verbo,
Dias de estrelas,
Noites de sol,
Palavras cravadas em flores secas,
Quando a paixão toca,
O som produzido é de cores antagonicamente dissonantes.
Manu Kelé!
Flor amarela fui
Me perdi entre palavras,
No labirinto dos desejos,
Voei entre teus beijos,
Leve flor amarela fui.
Me achei fio e razão,
O coração despedaçado,
Mas o aconchego do teu braço,
Foi a melhor da emoção.
Mesmo tendo sofrido,
Paixão saudade tormento,
Sigo superando suor e dor
Entre as veredas do amor.
Manu Kelé!
No labirinto dos desejos,
Voei entre teus beijos,
Leve flor amarela fui.
Me achei fio e razão,
O coração despedaçado,
Mas o aconchego do teu braço,
Foi a melhor da emoção.
Mesmo tendo sofrido,
Paixão saudade tormento,
Sigo superando suor e dor
Entre as veredas do amor.
Manu Kelé!
Era céu era mar?
Não sabia o que era céu nem o que era mar, tudo poema a vistas claras e uma musicalidade de cores que só um coração afinado pode ouvir!
Manu Kelé !
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Rapadura mascava
Palavra que doí no corpo,
Verbo triste torto,
Cansaço de apagar as cores.
Ainda bem,
Nem tudo é trabalho,
Na sensação de um tempo sutil,
Escuto vinil,
"Dança dos Escravos",
E o som vai libertando as dores,
Volto a sentir o gosto na vida,
Como o doce sabor de rapadura mascava.
Manu Kelé!
Verbo triste torto,
Cansaço de apagar as cores.
Ainda bem,
Nem tudo é trabalho,
Na sensação de um tempo sutil,
Escuto vinil,
"Dança dos Escravos",
E o som vai libertando as dores,
Volto a sentir o gosto na vida,
Como o doce sabor de rapadura mascava.
Manu Kelé!
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Verbo nu
Passarinhando entre estrelas,
Me arrepiei em verbo nu,
Entre céus e luas,
O voo é infinito,
Quando a saudade vem
Do extremo sertão de dentro...
Manu Kelé!
Me arrepiei em verbo nu,
Entre céus e luas,
O voo é infinito,
Quando a saudade vem
Do extremo sertão de dentro...
Manu Kelé!
Ponta cabeça
Não quero poesia qualquer, quero sentimento que entorte o verbo, até os sentidos ficarem de ponta cabeça e que se consiga sem esforços maiores sentir o som das cores do amanhecer!!
Manu Kelé
Manu Kelé
domingo, 6 de abril de 2014
Palavras que sorriam
Sonhei com palavras que sorriam,
Num poema colorido,
Fazendo um som em verde, vermelho, amarelo e preto,
A mãe África estava do meu lado e dizia:
Meu filho viva e ame nossa gente,
A todos os que foram espalhados pela diáspora,
Anuncie verdadeiramente que só o brilho da nossa cultura e arte,
Poderá acabar com toda espécie de preconceito.
Manu Kelé!
sábado, 5 de abril de 2014
Almas poéticas
Poesia se escuta das cores
Voadas em borboletas transparentes,
Se toca na luz da lua,
Se voa num som de Egberto Gismonti,
Poesia é o monte verde natural da Chapada do Araripe,
O verso,
O verbo independe de palavras,
Tá no sentimento das coisas,
Se revela nos sentidos das almas poéticas!
Manu Kelé!
Voadas em borboletas transparentes,
Se toca na luz da lua,
Se voa num som de Egberto Gismonti,
Poesia é o monte verde natural da Chapada do Araripe,
O verso,
O verbo independe de palavras,
Tá no sentimento das coisas,
Se revela nos sentidos das almas poéticas!
Manu Kelé!
domingo, 30 de março de 2014
Eu sei
Eu sei da imensidão
do mar,
Do calor das
estrelas
Do verbo que se
forma ao nascer do sol,
Eu sinto o calor da
música,
Eu sinto o som das
flores
Eu sei, a poesia
escorre telhado sonoro da minha casa em forma de chuva!
Manu Kelé!
sábado, 29 de março de 2014
Não faz assim
Amor não faz assim,
Você arrepia meus versos,
O verbo fica torto,
Assim não consigo sentir o cheiro das cores,
As dores ficarão marcadas na alma,
Vai com calma,
Solta o mar da emoção,
Libera o coração,
Me beija,
E diz palavras de paz.
Manu Kelé!
Você arrepia meus versos,
O verbo fica torto,
Assim não consigo sentir o cheiro das cores,
As dores ficarão marcadas na alma,
Vai com calma,
Solta o mar da emoção,
Libera o coração,
Me beija,
E diz palavras de paz.
Manu Kelé!
Poder capital
Minha poesia dorme com o sol,
Acorda com as estrelas,
Dança com a lua,
Minha poesia é nua de palavras tristes,
Vestida de positividade,
Na minha idade,
É melhor ser intenso,
Negar o doce veneno,
Da ilusão capital!
Manu Kelé!
Acorda com as estrelas,
Dança com a lua,
Minha poesia é nua de palavras tristes,
Vestida de positividade,
Na minha idade,
É melhor ser intenso,
Negar o doce veneno,
Da ilusão capital!
Manu Kelé!
terça-feira, 25 de março de 2014
Acordei flor
Acordei flor,
Respirei areia,
Pensei asfalto,
E um carro quase me atropelou,
Estava na bicicleta,
A velocidade do carro,
Vai na contramão da preservação,
Tanto faz,
Natureza,
Gente,
Bicho,
Tudo é lixo,
Para quem é individualíssimo,
Não quero essa selva de pedras,
Pois nela os canários não gostam de cantar.
Manu Kelé!
Respirei areia,
Pensei asfalto,
E um carro quase me atropelou,
Estava na bicicleta,
A velocidade do carro,
Vai na contramão da preservação,
Tanto faz,
Natureza,
Gente,
Bicho,
Tudo é lixo,
Para quem é individualíssimo,
Não quero essa selva de pedras,
Pois nela os canários não gostam de cantar.
Manu Kelé!
domingo, 23 de março de 2014
sábado, 22 de março de 2014
Apenas dez por cento é verdade
Queria uma palavra cor da tua boca,
Pra acalmar os sons do meu desejo,
Dissonante é tempo que move o verbo,
Fria são as cores dessa saudade,
Que invade as palavras,
Em tom dominante,
Querendo tua presença morena,
A sentença inalterada do verso,
É acreditar que na poesia só dez por cento de tudo é verdade.
Manu Kelé!
Pra acalmar os sons do meu desejo,
Dissonante é tempo que move o verbo,
Fria são as cores dessa saudade,
Que invade as palavras,
Em tom dominante,
Querendo tua presença morena,
A sentença inalterada do verso,
É acreditar que na poesia só dez por cento de tudo é verdade.
Manu Kelé!
Leve cores esvoaçantes
Palavras ao vento,
Leves esvoaçantes,
Pensamentos diamantes,
Cores musicais.
Palavras ao tempo,
Doce hora do verso,
Pensamento universo,
Labirinto do gostar.
Palavras ao coração,
Alma tua energia,
Lua luz magia,
Imenso mar de amar.
Manu Kelé!
Leves esvoaçantes,
Pensamentos diamantes,
Cores musicais.
Palavras ao tempo,
Doce hora do verso,
Pensamento universo,
Labirinto do gostar.
Palavras ao coração,
Alma tua energia,
Lua luz magia,
Imenso mar de amar.
Manu Kelé!
quinta-feira, 20 de março de 2014
Um milhão de poemas
Um lago de palavras,
Molhou minha poesia,
Não uso gíria,
Nem a dor me contagia,
Eu peixe voando,
Entre a liberdade e o verbo,
Se as vezes os versos se desencantam,
Sentir é quase sempre maior,
Que um milhão de poemas.
Manu Kelé!
Molhou minha poesia,
Não uso gíria,
Nem a dor me contagia,
Eu peixe voando,
Entre a liberdade e o verbo,
Se as vezes os versos se desencantam,
Sentir é quase sempre maior,
Que um milhão de poemas.
Manu Kelé!
Dança
Ocupado é o coração que está sempre cheio de amor, e a dor da tristeza não o alcança, pois dança conforme os sorrisos oferecidos por quem dá de volta o amor recebido!
Manu Kelé!
Manu Kelé!
quarta-feira, 19 de março de 2014
Falsa mente
Que dia mais estranho,
O céu sorrindo de tanta chuva,
Nublado nubladinho,
Todo carinho de Deus,
Para nós,
Que esperamos ou não pelos governos,
Que vem e vão,
Mas só fazem por eles mesmos,
Todos os anos desviam milhões,
Tem até um que quer fazer um enorme termo elétrica,
Pra criar peixe que não se pesca,
Só se vê,
E a TV fala o que?
Nada de mais,
Duzentos milhões é capaz,
De deixar calado,
Os que se corrompem,
E lhes é falsa a mente.
Manu Kelé!
O céu sorrindo de tanta chuva,
Nublado nubladinho,
Todo carinho de Deus,
Para nós,
Que esperamos ou não pelos governos,
Que vem e vão,
Mas só fazem por eles mesmos,
Todos os anos desviam milhões,
Tem até um que quer fazer um enorme termo elétrica,
Pra criar peixe que não se pesca,
Só se vê,
E a TV fala o que?
Nada de mais,
Duzentos milhões é capaz,
De deixar calado,
Os que se corrompem,
E lhes é falsa a mente.
Manu Kelé!
segunda-feira, 17 de março de 2014
Poesia sem fim
O movimento das palavras me deixa tondo,
Ciranda, rodopia, caleidoscópio no juízo,
O perfume e a dança das cores,
Os sabores dos amores que ainda não tive,
Rio cheio perene flores,
Das minhas dores vão brotar sorrisos,
Quando a vida for poesia sem fim.
Manu Kelé!
Ciranda, rodopia, caleidoscópio no juízo,
O perfume e a dança das cores,
Os sabores dos amores que ainda não tive,
Rio cheio perene flores,
Das minhas dores vão brotar sorrisos,
Quando a vida for poesia sem fim.
Manu Kelé!
domingo, 16 de março de 2014
Corpo e alma
As estrelas já estão alegres,
A lua tá linda,
O céu estremesse de luz,
A poesia faz silêncio,
Pra ouvir as cores do céu,
Como as palavras não alcançam tamanha beleza,
Melhor entrar de corpo e alma nessa inspiração.
Manu Kelé!
A lua tá linda,
O céu estremesse de luz,
A poesia faz silêncio,
Pra ouvir as cores do céu,
Como as palavras não alcançam tamanha beleza,
Melhor entrar de corpo e alma nessa inspiração.
Manu Kelé!
Seco sentimento
Não chove uma gota de palavra no céu da poesia,
É seca no sentimento do verso,
Mudaram as estações,
Agravou-se a estiagem,
Meu vizinho cheira eucalipto no café da manhã,
Certo dia o gato dele pulou entre as flores do meu jardim,
Mas tudo continuou assim,
As flores com as cores do olho do gato,
O gato bordado de flores,
E os amores que inventei,
Ainda estão por receber cada um, novo poema,
Por falta de inspiração.
Manu Kelé!
É seca no sentimento do verso,
Mudaram as estações,
Agravou-se a estiagem,
Meu vizinho cheira eucalipto no café da manhã,
Certo dia o gato dele pulou entre as flores do meu jardim,
Mas tudo continuou assim,
As flores com as cores do olho do gato,
O gato bordado de flores,
E os amores que inventei,
Ainda estão por receber cada um, novo poema,
Por falta de inspiração.
Manu Kelé!
quarta-feira, 12 de março de 2014
Um traço de loucura é pouco pra poesia
Na beira do verso,
Rio seco de palavras perenes,
Chuva fina inspiração,
O coração não aguenta mais tanta sede,
De não beber a luz,
O peixe que nadava cachoeira acima,
Tá voando entre céus e arvores,
Levitando entre cores que nunca vi,
Sentindo as dores de uma saudade inexistente,
E aqui muita gente rindo da desgraça alheia,
Semeia semeia risca fogo no juízo,
Que o capricho capital,
Vai girar sem sons modal,
Pra você consumir,
Até que a humanidade esqueça que existe,
Árvores são mais importantes do que os carros?
Nessa cidade, a vida não vale nem um tantinho a mais do que aquilo o gato enterra!
Manu Kelé!
Rio seco de palavras perenes,
Chuva fina inspiração,
O coração não aguenta mais tanta sede,
De não beber a luz,
O peixe que nadava cachoeira acima,
Tá voando entre céus e arvores,
Levitando entre cores que nunca vi,
Sentindo as dores de uma saudade inexistente,
E aqui muita gente rindo da desgraça alheia,
Semeia semeia risca fogo no juízo,
Que o capricho capital,
Vai girar sem sons modal,
Pra você consumir,
Até que a humanidade esqueça que existe,
Árvores são mais importantes do que os carros?
Nessa cidade, a vida não vale nem um tantinho a mais do que aquilo o gato enterra!
Manu Kelé!
terça-feira, 11 de março de 2014
Sem luz
Minha noite pode ter um milhão de estrelas, mas sem o teu sorriso me sinto apagado!
Manu Kelé!
Manu Kelé!
Terra do nunca
O pensamento da flor,
Perfume,
Cor,
Espinho,
Proteção,
O coração de quem ama voa...
A toa é o poema,
Quando plantado na terra do nunca.
Manu Kelé!
Perfume,
Cor,
Espinho,
Proteção,
O coração de quem ama voa...
A toa é o poema,
Quando plantado na terra do nunca.
Manu Kelé!
Velocidade do tempo
No espelho do olhar,
O contra verso do gostar,
Amar é luz,
Só a alma alcança,
A dança da vida,
Marca repetidos caminhos,
Os sonhos sozinhos,
Não refletem a verdade,
A velocidade do tempo,
É sempre menor que a certeza do poema.
Manu Kelé!
O contra verso do gostar,
Amar é luz,
Só a alma alcança,
A dança da vida,
Marca repetidos caminhos,
Os sonhos sozinhos,
Não refletem a verdade,
A velocidade do tempo,
É sempre menor que a certeza do poema.
Manu Kelé!
sábado, 8 de março de 2014
Poética calma
Certa vez pensei em um poema,
Que tinha peso de borboleta,
As palavras flutuavam na mente,
As cores saltavam aos olhos,
O cheiro das asas,
Causavam festa na imaginação,
E o meu coração num tempo sem fim,
Sentiu toda poética calma,
Do sol da inspiração.
Manu Kelé!
Que tinha peso de borboleta,
As palavras flutuavam na mente,
As cores saltavam aos olhos,
O cheiro das asas,
Causavam festa na imaginação,
E o meu coração num tempo sem fim,
Sentiu toda poética calma,
Do sol da inspiração.
Manu Kelé!
sexta-feira, 7 de março de 2014
Luz mulher
No céu do poema,
O sol mulher,
Grande colorido,
Revestido de carinho,
É nossa força,
Originária mãe de todos,
Nascendo e crescendo,
Dependemos,
Temos fé,
Na cor,
Do amor,
Da luz mulher.
Manu Kelé!
O sol mulher,
Grande colorido,
Revestido de carinho,
É nossa força,
Originária mãe de todos,
Nascendo e crescendo,
Dependemos,
Temos fé,
Na cor,
Do amor,
Da luz mulher.
Manu Kelé!
quinta-feira, 6 de março de 2014
Saber viver
A noite,
O brilho,
As estrelas,
Tudo em meio tempo de luz,
O mar,
O olhar,
O sol,
Caminhos que a poesia conduz,
A palavra,
O som,
A floresta,
Tudo é festa ao sabor de gostos azuis.
Manu Kelé!
O brilho,
As estrelas,
Tudo em meio tempo de luz,
O mar,
O olhar,
O sol,
Caminhos que a poesia conduz,
A palavra,
O som,
A floresta,
Tudo é festa ao sabor de gostos azuis.
Manu Kelé!
sábado, 1 de março de 2014
Poetizar
A letras não param de imaginar,
Querem fazer da minha cabeça lugar poesia...
De ações que desconsertam o verbo,
Nas traquinagens de
Voar em notas musicais,
Cheirar as cores da vida,
Nadar numa pedra atrevida,
Andar nas águas do mar,
Não posso mais esperar,
Vou gritar o meu silêncio,
Escorregar no vento,
Vou poetizar.
Manu Kelé!
Querem fazer da minha cabeça lugar poesia...
De ações que desconsertam o verbo,
Nas traquinagens de
Voar em notas musicais,
Cheirar as cores da vida,
Nadar numa pedra atrevida,
Andar nas águas do mar,
Não posso mais esperar,
Vou gritar o meu silêncio,
Escorregar no vento,
Vou poetizar.
Manu Kelé!
Dor maior que o azul
Palavras suadas,
Poema frio,
Navio que aporta na solidão,
Coração mar de saudade,
A verdade é relativa alegria,
Quando dia faz lua,
Nas noites faz sol,
Rouxinol é livre no encanto,
Preso no amor,
A dor do voo muitas vezes é maior que o azul do céu.
Manu Kelé!
Poema frio,
Navio que aporta na solidão,
Coração mar de saudade,
A verdade é relativa alegria,
Quando dia faz lua,
Nas noites faz sol,
Rouxinol é livre no encanto,
Preso no amor,
A dor do voo muitas vezes é maior que o azul do céu.
Manu Kelé!
Música de amor
Era quase mar nos meus olhos,
Ancorava uma tristeza no verso,
Mas teu sol,
Teu sorriso me tocou,
Agora sou música de amor.
Manu Kelé!
Ancorava uma tristeza no verso,
Mas teu sol,
Teu sorriso me tocou,
Agora sou música de amor.
Manu Kelé!
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Estrada de nós
As vezes o tempo passa tão lento,
Que só consigo sentir a minha pele na tua,
A ansiedade fica nua,
O coração vibra a imensidão das horas,
Alma na alma,
Corpo no corpo,
Boca mesmo gosto,
Cheiro de amor
Sol do destino,
Nosso caminho,
Estrada de nós.
Manu Kelé!
Que só consigo sentir a minha pele na tua,
A ansiedade fica nua,
O coração vibra a imensidão das horas,
Alma na alma,
Corpo no corpo,
Boca mesmo gosto,
Cheiro de amor
Sol do destino,
Nosso caminho,
Estrada de nós.
Manu Kelé!
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Pingos de azul
Pingos de estrelas no azul,
Rio de luzes no céu,
O corpo da lua dança.
Noite vida esperança.
Vingará novo dia,
E os olhos do sol,
Trarão o calor de Deus,
Que socorrerá todo sofredor,
Da dor do mal,
Da extrema exploração capital!
Manu Kelé!
Rio de luzes no céu,
O corpo da lua dança.
Noite vida esperança.
Vingará novo dia,
E os olhos do sol,
Trarão o calor de Deus,
Que socorrerá todo sofredor,
Da dor do mal,
Da extrema exploração capital!
Manu Kelé!
sábado, 22 de fevereiro de 2014
Maior poesia
Enquanto o sol dormia,
Eu pensava no olhar das estrelas,
No som que a lua faz toda noite,
Rezar e benzer as águas do mar,
É coisa pra Deus,
Nós simples poetas,
Pensamos em orações,
Agradecimentos,
Por todos os momentos,
Em que respiramos o azul,
E mesmo nu de palavras,
Muitas vezes nos vestimos,
De um sentimento maior que o verso,
Sem mexer um só dedo,
Confesso,
Amar a vida,
É minha maior poesia.
Manu Kelé!
Eu pensava no olhar das estrelas,
No som que a lua faz toda noite,
Rezar e benzer as águas do mar,
É coisa pra Deus,
Nós simples poetas,
Pensamos em orações,
Agradecimentos,
Por todos os momentos,
Em que respiramos o azul,
E mesmo nu de palavras,
Muitas vezes nos vestimos,
De um sentimento maior que o verso,
Sem mexer um só dedo,
Confesso,
Amar a vida,
É minha maior poesia.
Manu Kelé!
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Luz Luíza
Luz Luíza
Prata flor
Arco-íris sensação
Luíza luz,
Nosso caminho
Amizade emoção
Não tenho toda riqueza
Nem mesmo toda poesia
Mas te ofereço o sol
Que ilumina todo dia
Luz Luíza,
Poesia,
Áurea clara clarão,
A verdade que te digo
És minha mãe de coração.
Manu Kelé!
Prata flor
Arco-íris sensação
Luíza luz,
Nosso caminho
Amizade emoção
Não tenho toda riqueza
Nem mesmo toda poesia
Mas te ofereço o sol
Que ilumina todo dia
Luz Luíza,
Poesia,
Áurea clara clarão,
A verdade que te digo
És minha mãe de coração.
Manu Kelé!
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Se trabalho fosse bom jumento tinha casco de ouro
Quando as palavras não voam,
Ficam atoa pelas ruas do verso,
Mas a vagabundagem na dose certa,
As vezes é festa pra qualquer ser humano,
Aliais como dizia a minha mãe:
"Se trabalho fosse bom jumento tinha casco de ouro."
Manu Kelé!
Ficam atoa pelas ruas do verso,
Mas a vagabundagem na dose certa,
As vezes é festa pra qualquer ser humano,
Aliais como dizia a minha mãe:
"Se trabalho fosse bom jumento tinha casco de ouro."
Manu Kelé!
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Pedaços de palavras
Pedaços de palavras espalhadas por um verso,
Quantas vezes te peço acalma meu coração,
Solfeja aquela canção do Egberto:
"Não espere de mim, nada mais que a paixão",
A ciência nunca explicou o amor,
Por favor entenda o verbo,
O que sinto por você,
Tem gosto de lua,
Em certas ruas do tempo,
Minguante,
Nas avenidas constante crescente.
Manu Kelé!
Quantas vezes te peço acalma meu coração,
Solfeja aquela canção do Egberto:
"Não espere de mim, nada mais que a paixão",
A ciência nunca explicou o amor,
Por favor entenda o verbo,
O que sinto por você,
Tem gosto de lua,
Em certas ruas do tempo,
Minguante,
Nas avenidas constante crescente.
Manu Kelé!
Sabor de flores
Como não sentir as palavras,
Se elas mexem com a minha imaginação,
As vezes tenho sensação de que sou chão,
As palavras sementes,
Que dormem na mente,
Acordam verbo,
Crescem novo verso,
Com sabor de flores.
Manu Kelé!
Se elas mexem com a minha imaginação,
As vezes tenho sensação de que sou chão,
As palavras sementes,
Que dormem na mente,
Acordam verbo,
Crescem novo verso,
Com sabor de flores.
Manu Kelé!
Leve, livre e solta
Letras bem escritas cheiram a carinho,
Pensando em você me sinto passarinho,
Canto alma,
Canto sol,
Em tonalidade colorida.
O bom da vida,
É nosso sorriso carregado de certeza,
O amor
A beleza,
Tornam a alma
Leve,
Livre,
Solta.
Manu Kelé!
Pensando em você me sinto passarinho,
Canto alma,
Canto sol,
Em tonalidade colorida.
O bom da vida,
É nosso sorriso carregado de certeza,
O amor
A beleza,
Tornam a alma
Leve,
Livre,
Solta.
Manu Kelé!
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Atemporal
Existe tempo na poesia?
Quando amanhecia era lua cheia,
Quando anoitecia sol que me alumeia,
O sonho deixou o verbo atemporal
Nada de normal no coração,
O vulcão da paixão,
Explodiu em mim,
Mundo sem tempo,
O cheiro do vento,
Perfumou as palavras!
Manu Kelé!
Quando amanhecia era lua cheia,
Quando anoitecia sol que me alumeia,
O sonho deixou o verbo atemporal
Nada de normal no coração,
O vulcão da paixão,
Explodiu em mim,
Mundo sem tempo,
O cheiro do vento,
Perfumou as palavras!
Manu Kelé!
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Um rio
Um rio de palavras passava dentro de mim, eu me sentia peixe,
Um pedaço de céu me fazia voar, eu me sentia nuvem,
Um sol radiante amarelava o dia, eu me sentia luz,
Um louco poema me dava sentido, eu me tonava a verdade da vida.
Manu Kelé!
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Som da vida
Era lilás,
Quase todo céu.
Olhos de Deus,
Beleza e cor,
O sol,
Dormiu,
Encantado com a beleza,
A musica da natureza,
Tornou-se alegria,
Doce magia
Som da vida.
Manu Kelé!
Quase todo céu.
Olhos de Deus,
Beleza e cor,
O sol,
Dormiu,
Encantado com a beleza,
A musica da natureza,
Tornou-se alegria,
Doce magia
Som da vida.
Manu Kelé!
Tardinha
Tarde, tardinha,
Lilás céu mar,
Noite, noitinha,
Prata lua estrela,
Poema quetinho,
Que me tonteia,
Teu amor linda luz.
Que me alumeia!
Manu Kelé!
Lilás céu mar,
Noite, noitinha,
Prata lua estrela,
Poema quetinho,
Que me tonteia,
Teu amor linda luz.
Que me alumeia!
Manu Kelé!
Nosso sol
Preciso de um poema,
Cor do teu olhar,
Voo do teu sorriso,
Asas da tua beleza,
Preciso com certeza,
De letras macias,
Luar e margia,
Amanhecer nosso sol.
Manu Kelé!
Cor do teu olhar,
Voo do teu sorriso,
Asas da tua beleza,
Preciso com certeza,
De letras macias,
Luar e margia,
Amanhecer nosso sol.
Manu Kelé!
domingo, 9 de fevereiro de 2014
Alma rouca
Sinto vontade de rasgar o verbo,
Amassar as palavras,
Deságua os sentimentos,
As injustiças sociais são inabaláveis,
As riquezas dos políticos são comemoráveis,
Por seus amigos e familiares,
Toda manhã fico com gosto amargo na boca,
Minha alma cala quase rouca,
Será sempre assim?
Ricos cada vez mais ricos,
A custa de pobres cade vez mais pobres?
Manu Kelé!
Amassar as palavras,
Deságua os sentimentos,
As injustiças sociais são inabaláveis,
As riquezas dos políticos são comemoráveis,
Por seus amigos e familiares,
Toda manhã fico com gosto amargo na boca,
Minha alma cala quase rouca,
Será sempre assim?
Ricos cada vez mais ricos,
A custa de pobres cade vez mais pobres?
Manu Kelé!
Pétalas
Pétalas de palavras,
Galhos de sentimentos,
Espinhos de tristeza,
Todas as flores,
Jardim da vida,
Sentidos perfumados,
Mar diverso,
Alma inteira.
Manu Kelé!
Galhos de sentimentos,
Espinhos de tristeza,
Todas as flores,
Jardim da vida,
Sentidos perfumados,
Mar diverso,
Alma inteira.
Manu Kelé!
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Parir
Existem certas noites que doem,
Pesadas estrelas,
Imaginação vagarosa,
A sensação do azul,
Soa forte em meus ouvidos,
Os sentidos ficam caleidoscópico,
Virando e revirando o gosto amargo das palavras,
Que não chegam no tempo certo de gerar um verso,
Como é duro tentar parir uma nova criação.
Manu Kelé!
Pesadas estrelas,
Imaginação vagarosa,
A sensação do azul,
Soa forte em meus ouvidos,
Os sentidos ficam caleidoscópico,
Virando e revirando o gosto amargo das palavras,
Que não chegam no tempo certo de gerar um verso,
Como é duro tentar parir uma nova criação.
Manu Kelé!
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Gêmeos
Encontro,
Sonho,
Amor,
Calor
Corpos
Verdade,
Cidade,
Rio
Paixão,
Coração,
Alma,
Flor,
Sol,
Desejo,
Beijo,
Espelho,
Nós.
Gêmeos sentidos,
Corpos de Deus.
Manu Kelé!
Sonho,
Amor,
Calor
Corpos
Verdade,
Cidade,
Rio
Paixão,
Coração,
Alma,
Flor,
Sol,
Desejo,
Beijo,
Espelho,
Nós.
Gêmeos sentidos,
Corpos de Deus.
Manu Kelé!
Dedos verdes
Minhas palavras cortam ao meio
Um verso inexistente,
Um caranguejo resistente
Insiste em sobreviver no Cocó,
Dá é dó,
Os capitalistas querem uma cidade de pedra,
Quanto mais asfalto, mais dinheiro,
E num janeiro qualquer talvez não haverá mais flores,
As dores do stress vão fazer refletir todo o mundo?
E quando tudo for selva de pedras,
Os filhos dos capitalistas vão desejar ter dedos verdes.
Manu Kelé!
Um verso inexistente,
Um caranguejo resistente
Insiste em sobreviver no Cocó,
Dá é dó,
Os capitalistas querem uma cidade de pedra,
Quanto mais asfalto, mais dinheiro,
E num janeiro qualquer talvez não haverá mais flores,
As dores do stress vão fazer refletir todo o mundo?
E quando tudo for selva de pedras,
Os filhos dos capitalistas vão desejar ter dedos verdes.
Manu Kelé!
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Nuvens de inspiração
Quando as nuvens de inspiração não se formam,
É seca certa no sertão da poesia.
Tudo se esvazia palavras ficam ocas,
Flores de sentimentos perdem o perfume,
O céu da emoção esvazia seu lume,
A fome da criação assola o verso.
Mas será que tudo será perdido?
Vou fazer um pedido a um doce cupido,
Pra flexar com a leveza meu coração
Fertilizando a sensação de um novo poema.
Manu Kelé!
É seca certa no sertão da poesia.
Tudo se esvazia palavras ficam ocas,
Flores de sentimentos perdem o perfume,
O céu da emoção esvazia seu lume,
A fome da criação assola o verso.
Mas será que tudo será perdido?
Vou fazer um pedido a um doce cupido,
Pra flexar com a leveza meu coração
Fertilizando a sensação de um novo poema.
Manu Kelé!
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Águas do mar
Volta que as estrelas estão tristes,
A lua fica dando palpites,
Querendo a noite mais clara,
Volta alegra o meu verso,
Traz teu sorriso te peço,
Colori as águas do mar,
Volta não tenhas medo do tempo,
Sopra teu nome no vento,
Preciso te respirar
Manu Kelé!
A lua fica dando palpites,
Querendo a noite mais clara,
Volta alegra o meu verso,
Traz teu sorriso te peço,
Colori as águas do mar,
Volta não tenhas medo do tempo,
Sopra teu nome no vento,
Preciso te respirar
Manu Kelé!
Big ben meu bem
A ciência explica os sentimentos?
O coração controla a razão?
Amar é estar no outro,
Pensamento,
Cheiro,
Energia,
Vida,
Alma,
Uma explosão que acalma,
Amor e paixão,
Big ben meu bem,
Fez nascer,
Céu, azul, amor!
Manu Kelé!
O coração controla a razão?
Amar é estar no outro,
Pensamento,
Cheiro,
Energia,
Vida,
Alma,
Uma explosão que acalma,
Amor e paixão,
Big ben meu bem,
Fez nascer,
Céu, azul, amor!
Manu Kelé!
Livre palavra
Livre palavra solta no ar,
Terra, mar universo,
Verso doce,
Finda razão,
A desilusão do poema,
É arrepiar o leitor,
E quando toda dor cessar,
Seremos iguais,
Em humanidade
E com toda verdade,
Diferentes etnicamente falando.
Manu Kelé!
Terra, mar universo,
Verso doce,
Finda razão,
A desilusão do poema,
É arrepiar o leitor,
E quando toda dor cessar,
Seremos iguais,
Em humanidade
E com toda verdade,
Diferentes etnicamente falando.
Manu Kelé!
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Roupas do sol
Me despido da tarde,
Tirando as roupas do sol,
Estou rouxinol,
De cores e canto.
Me visto de noite,
Abraçando estrelas,
Estou nuvem macia,
No céu da poesia.
Manu Kelé!
Tirando as roupas do sol,
Estou rouxinol,
De cores e canto.
Me visto de noite,
Abraçando estrelas,
Estou nuvem macia,
No céu da poesia.
Manu Kelé!
Sorvete
Tarde quente de rachar a inspiração,
Quase que o verbo não acontece,
É preciso muito sorvete de cajá,
E água no pote,
Sorte das palavras que esfriarem,
Mas a sede do poema é maior que o calor,
E mesmo sem muito esforço,
Como um mágico, tiro do bolço,
A palavra mais forte do universo,
E que finalizo esse verso,
Dizendo,
A melhor sentimento da vida é o amor.
Manu Kelé!
Quase que o verbo não acontece,
É preciso muito sorvete de cajá,
E água no pote,
Sorte das palavras que esfriarem,
Mas a sede do poema é maior que o calor,
E mesmo sem muito esforço,
Como um mágico, tiro do bolço,
A palavra mais forte do universo,
E que finalizo esse verso,
Dizendo,
A melhor sentimento da vida é o amor.
Manu Kelé!
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Da poesia que faz teu olhar
No mar,
No teu olhar,
Quero ser golfinho,
Nadar,
Dançar,
Respirar cores.
Quero verso molhado,
Sol encarnado,
Céu,
Desejo,
Suave beijo,
Sol,
Teu olhar...
Manu Kelé!
No teu olhar,
Quero ser golfinho,
Nadar,
Dançar,
Respirar cores.
Quero verso molhado,
Sol encarnado,
Céu,
Desejo,
Suave beijo,
Sol,
Teu olhar...
Manu Kelé!
Lexotan
Será que o azul existe?
Quando bebo cores de palavras no café da manhã,
Fico zonzo sem saber o que fazer,
Se um novo poema vai nascer,
Minha loucura tá em plena forma,
Se um poema vai morrer isso não me conforta.
Desde que parei de tomar Lexotan,
O Tarsan fica querendo gritar nos meus ouvidos,
Mas meus nervos não estão arrependidos,
Pois a inspiração é sempre criança,
E numa dança faz o verbo vibrar,
Com a emoção de viver no tal blog:
Poética da Alma!
Manu Kelé!
Quando bebo cores de palavras no café da manhã,
Fico zonzo sem saber o que fazer,
Se um novo poema vai nascer,
Minha loucura tá em plena forma,
Se um poema vai morrer isso não me conforta.
Desde que parei de tomar Lexotan,
O Tarsan fica querendo gritar nos meus ouvidos,
Mas meus nervos não estão arrependidos,
Pois a inspiração é sempre criança,
E numa dança faz o verbo vibrar,
Com a emoção de viver no tal blog:
Poética da Alma!
Manu Kelé!
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Maçã na boca
As cores do dia,
Despertar da manhã,
Maçã na boca,
Gosto de café.
Tenho fé,
O mundo vai mudar,
O quando é mais difícil,
Do que o agora.
Por essa hora,
Milhões de pessoas,
Sentem a poesia da fome,
Sem nome ou valor.
O mar de Deus é o amor,
Do capital a dor,
Os dois não se encontram,
Um é divisão o outro desgraça,
Por isso saí na praça,
Fala pra o outro a verdade
Da necessidade de repartir,
Sera que assim,
Poderá existir um mundo melhor?
Manu Kelé!
Despertar da manhã,
Maçã na boca,
Gosto de café.
Tenho fé,
O mundo vai mudar,
O quando é mais difícil,
Do que o agora.
Por essa hora,
Milhões de pessoas,
Sentem a poesia da fome,
Sem nome ou valor.
O mar de Deus é o amor,
Do capital a dor,
Os dois não se encontram,
Um é divisão o outro desgraça,
Por isso saí na praça,
Fala pra o outro a verdade
Da necessidade de repartir,
Sera que assim,
Poderá existir um mundo melhor?
Manu Kelé!
sábado, 25 de janeiro de 2014
Toque sentimento
Se eu fosse uma flor meu cheiro seria teu, mas como sou apenas um poeta, espero que sinta nessas palavras o toque do meu sentimento.
Manu Kelé
Manu Kelé
Respirar letras da poema?
Sorriso largo,
Rio de alegria,
O que me contagia,
Energia e beleza.
Largo sorriso,
Mar diverso,
O universo a conspirar,
Respirar letras da poema?
O voo que faço pela loucura,
É que traz o encantamento,
Alimento de poeta é o sentimento,
E o vento soprando para o lado contrario das horas lógicas.
Manu Kelé
Rio de alegria,
O que me contagia,
Energia e beleza.
Largo sorriso,
Mar diverso,
O universo a conspirar,
Respirar letras da poema?
O voo que faço pela loucura,
É que traz o encantamento,
Alimento de poeta é o sentimento,
E o vento soprando para o lado contrario das horas lógicas.
Manu Kelé
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Como dourar um verso?
Letras vazias não formam poema,
Verbo parado não faz ação,
Como tirar canções de pedras?
Como dourar um verso?
Por onde vagueia a imaginação poética?
Certa é a frase que afirma,
O amor ainda é o melhor sentimento semeado entre os seres humanos.
Manu Kelé!
Verbo parado não faz ação,
Como tirar canções de pedras?
Como dourar um verso?
Por onde vagueia a imaginação poética?
Certa é a frase que afirma,
O amor ainda é o melhor sentimento semeado entre os seres humanos.
Manu Kelé!
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Mandacaru
Hoje as palavras não querem acontecer,
É como não chover no sertão,
Seco, seca inspiração.
Estou quase um mandacaru,
Coberto de espinhos,
Mas de pensamento verde,
Quem saberá lapidar o destino do verbo?
Agora quero mesmo é tomar um sorvete de açaí,
Sair desse calor,
Enfrentar a dor de não sentir um verso abrir como flor.
Manu Kelé!
É como não chover no sertão,
Seco, seca inspiração.
Estou quase um mandacaru,
Coberto de espinhos,
Mas de pensamento verde,
Quem saberá lapidar o destino do verbo?
Agora quero mesmo é tomar um sorvete de açaí,
Sair desse calor,
Enfrentar a dor de não sentir um verso abrir como flor.
Manu Kelé!
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Cores do amanhecer
As cores que despetalavam das palavras,
Deixavam o céu tonto,
O coração congelava os sentidos,
A emoção do olhar,
Fazia estrela cantar,
Voz e luz,
O som do verso varava noite a dentro,
O alimento de toda inspiração,
Vinha da sensação das cores do amanhecer.
Manu Kelé!
Deixavam o céu tonto,
O coração congelava os sentidos,
A emoção do olhar,
Fazia estrela cantar,
Voz e luz,
O som do verso varava noite a dentro,
O alimento de toda inspiração,
Vinha da sensação das cores do amanhecer.
Manu Kelé!
Ainda há flores
Ainda há flores no quintal,
Beija flor ainda vem me visitar,
No ar reminiscencias,
Pra ter paciência o poeta acalma o verbo,
Soltar a voz sobre o verso,
Faz dançar as cores,
Quando criança,
Voava toda hora,
Imaginação infinita de boa,
E ficava a toa,
Esquecido do tempo,
Brincando de poesia,
Entremeado com a magia de ser...
Manu Kelé!
Beija flor ainda vem me visitar,
No ar reminiscencias,
Pra ter paciência o poeta acalma o verbo,
Soltar a voz sobre o verso,
Faz dançar as cores,
Quando criança,
Voava toda hora,
Imaginação infinita de boa,
E ficava a toa,
Esquecido do tempo,
Brincando de poesia,
Entremeado com a magia de ser...
Manu Kelé!
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Louco
Ser louco é viver em outro mundo?
Ser louco é querer dividir tudo?
Criar um mundo plural?
Criar um mundo igual?
Achar que é sempre amigo das estrelas?
Ser inimigo das coisas erradas?
Querer que sejam presos todos os políticos corruptos do Brasil?
Esquentar o poema com puta que pariu?
Tem horas que eu queria tudo diferente,
Que toda gente tivesse água, pão, amor,
Que a dor do capital acabasse,
E aí se a loucura do verso passasse,
Seria melhor se alguém me levasse,
Pra o manicômio secreto do poema inacabado.
Manu Kelé!
Ser louco é querer dividir tudo?
Criar um mundo plural?
Criar um mundo igual?
Achar que é sempre amigo das estrelas?
Ser inimigo das coisas erradas?
Querer que sejam presos todos os políticos corruptos do Brasil?
Esquentar o poema com puta que pariu?
Tem horas que eu queria tudo diferente,
Que toda gente tivesse água, pão, amor,
Que a dor do capital acabasse,
E aí se a loucura do verso passasse,
Seria melhor se alguém me levasse,
Pra o manicômio secreto do poema inacabado.
Manu Kelé!
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Diz a praia
Diz a praia que sinto o gosto da água,
Que pinto o azul na imaginação,
Que o meu coração voa,
As vezes sou espumas,
Outras sou verde,
Vento dentro em mim
Pra comandar o sol que arde o desejo
De voar gaivota
Por um poema feito de mar e areia branquinha.
Manu Kelé!
Que pinto o azul na imaginação,
Que o meu coração voa,
As vezes sou espumas,
Outras sou verde,
Vento dentro em mim
Pra comandar o sol que arde o desejo
De voar gaivota
Por um poema feito de mar e areia branquinha.
Manu Kelé!
Campina
O céu abriu as cores do dia,
Campina coloria o som,
Tudo amarelo esperança,
Luz de criança, dança chuva.
No nordeste chuva é bom tempo,
O vento anima a plantação,
E o coração do povo,
Agradece feliz os pingos que molham a vida.
Manu Kelé!
Campina coloria o som,
Tudo amarelo esperança,
Luz de criança, dança chuva.
No nordeste chuva é bom tempo,
O vento anima a plantação,
E o coração do povo,
Agradece feliz os pingos que molham a vida.
Manu Kelé!
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Notas quinta de minuta
Pássaro suave pelo som,
Soprando notas em quinta de minuta,
Não adianta força bruta,
A natureza vai suavizar o sol,
O sertão vai virar mar?
A esperança do verbo
É saborear o amor,
A esperança da palavra,
É amenizar a dor,
Seja como for,
Não aguento ver a natureza destruída...
Manu Kelé!
Soprando notas em quinta de minuta,
Não adianta força bruta,
A natureza vai suavizar o sol,
O sertão vai virar mar?
A esperança do verbo
É saborear o amor,
A esperança da palavra,
É amenizar a dor,
Seja como for,
Não aguento ver a natureza destruída...
Manu Kelé!
Formas
Palavra de rachar,
Quente é o sentimento,
Semente sol do querer,
O que fazer?
Quando o desejo bate descompassado?
Mesmo esquecendo o passado,
Brilha no presente o teu olhar,
Mas no meu agora,
Tudo é mesmo quase poesia,
Eu vou inventando a cada dia,
Formas imaginariamente verdadeiras de amar.
Manu Kelé!
Quente é o sentimento,
Semente sol do querer,
O que fazer?
Quando o desejo bate descompassado?
Mesmo esquecendo o passado,
Brilha no presente o teu olhar,
Mas no meu agora,
Tudo é mesmo quase poesia,
Eu vou inventando a cada dia,
Formas imaginariamente verdadeiras de amar.
Manu Kelé!
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Nenhum segundo
Quando a saudade bate, a vontade de te ver é como a azul no céu não me larga nenhum segundo!
Manu Poeta Kelé
Manu Poeta Kelé
O beija-flor
Meus sentidos voaram com o beija-flor,
Olhos e ouvidos ligados,
Nas cores,
No som.
Dom de passarinho é liberdade,
É verdade,
Quase toda cidade.
Quase todo progresso,
Não combinam com o que é natural,
Mas existe uma certeza,
Quando o capital for menos importante,
A humanidade a cada instante,
Defenderá a natureza!
Manu Kelé!
Olhos e ouvidos ligados,
Nas cores,
No som.
Dom de passarinho é liberdade,
É verdade,
Quase toda cidade.
Quase todo progresso,
Não combinam com o que é natural,
Mas existe uma certeza,
Quando o capital for menos importante,
A humanidade a cada instante,
Defenderá a natureza!
Manu Kelé!
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Gêmeos sentidos
Queria entrar no teu sorriso,
Ser tua alegria,
Dos teus olhos
Ser a cor,
Estar em ti,
Corpo e alma,
Gêmeos sentidos,
Nos ouvidos,
O melhor som.
Queria mesmo ser,
O teu dom de viver.
Manu Kelé!
Ser tua alegria,
Dos teus olhos
Ser a cor,
Estar em ti,
Corpo e alma,
Gêmeos sentidos,
Nos ouvidos,
O melhor som.
Queria mesmo ser,
O teu dom de viver.
Manu Kelé!
Criador
Quando o vento bater na tua porta,
Escuta a voz de Deus,
Na cor das flores,
No som da lua,
Na rua cheia de crianças,
Na dança das estrelas,
No calor e frio dos caminhos,
Pois os carinhos do criador,
São sempre maiores
Que a pior dor que suportamos sentir...
Manu Kelé!
Escuta a voz de Deus,
Na cor das flores,
No som da lua,
Na rua cheia de crianças,
Na dança das estrelas,
No calor e frio dos caminhos,
Pois os carinhos do criador,
São sempre maiores
Que a pior dor que suportamos sentir...
Manu Kelé!
domingo, 12 de janeiro de 2014
Acontecer
Não penso em palavra morna,
Dá ânsia de vomito,
Não penso em palavra negativa,
Faz tudo dar errado,
Penso e sinto palavra boa,
O pensamento voa na positividade,
Fazendo o amor de verdade acontecer!
Manu Kelé!
Dá ânsia de vomito,
Não penso em palavra negativa,
Faz tudo dar errado,
Penso e sinto palavra boa,
O pensamento voa na positividade,
Fazendo o amor de verdade acontecer!
Manu Kelé!
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Beijar
Sair da zona de conforto nos ensina a buscar o equilíbrio, nem tudo é flores, nem espinhos, os vinhos podem fazer mal ou bem, depende de quem ingere. mas digo com certeza beijar ainda é uma das melhores ações pra manter a calma.
Manu Kelé!
domingo, 5 de janeiro de 2014
sábado, 4 de janeiro de 2014
Me diz uma palavra
Me diz uma palavra transparente,
Que a lente da minha alma alcance,
Que não nos deixe distante,
Que semeie amor.
Me diz uma palavra por favor,
Que acenda estrelas,
Que perfume a lua,
Que clareie a rua do meu verso,
Me diz uma palavra te peço,
Antes que o verbo durma,
Que a não poesia tá no gatilho,
Querendo atirar na inspiração.
Manu Kelé!
Que a lente da minha alma alcance,
Que não nos deixe distante,
Que semeie amor.
Me diz uma palavra por favor,
Que acenda estrelas,
Que perfume a lua,
Que clareie a rua do meu verso,
Me diz uma palavra te peço,
Antes que o verbo durma,
Que a não poesia tá no gatilho,
Querendo atirar na inspiração.
Manu Kelé!
Cachorro doido
Quando a minha poesia fica mais braba que tosse de cachorro doído, me solto no ar, respiro mar, salinizo a inspiração e tudo volta a ser sol de palavras!
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Acordar amor
Quero estar no pensamento das estrelas,
Virar poema de luz,
Voar universo,
Sonhar novo verso,
Acordar amor!
Manu Kelé!
Virar poema de luz,
Voar universo,
Sonhar novo verso,
Acordar amor!
Manu Kelé!
Primeira poesia
A primeira poesia,
Estrelas vazias?
Lua cheia?
Chuva fina?
Sol lilás?
O que há por traz do pensamento?
Um poeta insano?
Um anjo pecador?
Um pescador de sete mares?
Pares e mais pares de letras agudas,
Não apagarão jamais a loucura do verbo.
E a primeira poesia do ano,
Entrará por um infinito cano
E sairá em flores que giram feito ciranda na minha imaginação!
Manu Kelé!
Estrelas vazias?
Lua cheia?
Chuva fina?
Sol lilás?
O que há por traz do pensamento?
Um poeta insano?
Um anjo pecador?
Um pescador de sete mares?
Pares e mais pares de letras agudas,
Não apagarão jamais a loucura do verbo.
E a primeira poesia do ano,
Entrará por um infinito cano
E sairá em flores que giram feito ciranda na minha imaginação!
Manu Kelé!
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