Hoje as palavras não querem acontecer,
É como não chover no sertão,
Seco, seca inspiração.
Estou quase um mandacaru,
Coberto de espinhos,
Mas de pensamento verde,
Quem saberá lapidar o destino do verbo?
Agora quero mesmo é tomar um sorvete de açaí,
Sair desse calor,
Enfrentar a dor de não sentir um verso abrir como flor.
Manu Kelé!
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