Baião de dois

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segunda-feira, 26 de maio de 2008

Mar


Mar Marina estrela,
Sol brisa amor,
Poesia e sentimento
Amar flor e calor.

Estrela Marina mar,
Amor brisa sol,
Poesia e sentimento,
Amarelo Girassol.

Manu Kelé

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Pátio interno ser...














Pátio interno ser...
Felicidade musical,
Notas poéticas,
O som do bem,
O agradável gosto do amor,
A simpatia da amizade verdadeira,
Estrelas de energia positiva,
Iluminando a vida
A cada poesia que se respira!
Manu Kelé

domingo, 18 de maio de 2008

Origami











Origami do sentimento


Dobras de lamentos,


Poemas de papel.


Inspiração da arte,


Tem em toda parte,


Principalmente no teu beijo!


Manu Kelé !

Luiza

O nosso amor Luiza
Tem que ser vivido de forma musical,
Nosso tesouro é vida,
São nossas amizades etc e tal.

Vi o sol Nascer,
Parecia com você,
Tinha o teu calor,
Brilhava forte feito o amor.

Poema musicado por Manu Kelé!

Maria Clara

Maria Clara luz
Faz brilhar madrugada,
Maria Clara maneira
de querer ser feliz.

Quero pão, quero peixe
Quero sol, quero amanhã,
Quero flores, quero verde,
Ser Maria é tão bom.

Poema musicado por Manu Kelé!

sábado, 17 de maio de 2008

Vou pensar

Vou pensar que você está perto,
Que meu coração tá disparado,
Vou pensar que nesse momento,
O tempo estará parado.

Vou pensar nas estrelas
Vou pensar de todas as cores,
E que todos os amores,
Estarão em nós.

Vou pensar na minha alma gêmea
Pois sempre vale a pena
Pensar em te amar!

Manu Kelé

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Brilho dos teus olhos

Quando vejo o brilho dos teus olhos,
Sinto-me como a navegar,
No azul do mar...

O calor e a força que sai do teu corpo,
Faz mover toda minha emoção,
E eu te quero, eu te quero feito um louco
Você é dona do meu coração...
Manu Kelé

terça-feira, 13 de maio de 2008

A dama de branco10.novembro.2000, Publicada originalmente no site:www.patio.com.br

Numa dessas manhãs movimentadas do terminal do Papicu, vinha eu descendo do ônibus — D. Luís — quando avistei uma dama de branco. Seu vestido era colado ao corpo e marcava suavemente suas linhas. A transparência da tão estimada e admirada veste permitia ver também o design da calcinha.
Com todo esse aparato de beleza e sutileza não fui eu o único observador da monumental mulher. O seu andar calmo e elegante chamou a atenção dos que estavam nas biroscas de dentro do terminal. Todos admiravam com olhar de fome e desejo ardente. O motorista do ônibus também deu sua olhadinha, com um sorriso maroto de homem no cio.
Para minha surpresa, a venerada dama saiu do terminal e saiu andando pela mesma rua que eu. Nessa hora, um senhor que passava do meu lado, disse fervorosamente: "Isso é que é mulher! Toda torneada, bonita e sem defeitos." Como já estava emocionado com tanta beleza, concordei com ele dando apenas um forte suspiro.
O passeio pela beleza não terminou ali. Ao passarmos a Av. Santana Júnior, todos que estavam na oficina de carros ficaram encandeados com o vestido branco e a beleza indiscutível da mulher. Não estou querendo exagerar, mas acreditem vocês, até um carro de bombeiros que ia passando na esquina parou para admirar a dama de branco.
É, meus amigos, tem dias que a gente acorda com sorte. Alegra a vida, limpa a vista com a belezura de certas e tantas mulheres lindas e emocionantes.
Manu Kelé

domingo, 11 de maio de 2008

Tempo

Tempo frio,
Alma quente,
Poetizar alegremente,
Pássaro dourado
Flamboyam florado,
vermelho cor do som.

Tempo quente,
Alma fria,
Na noite fazia,
A luz das estrelas,
Por toda fantasia.

Tempo seco,
Alma molhada,
Lágrimas de alegria,
O que me contágia
É o amor sem fim!
Manu Kelé!

sábado, 10 de maio de 2008

Vento

O cheiro das palavras,
A cor do teu olhar,
O coração vibrante,
As várias formas de amar.

O gosto da poesia,
A língua aspera de espera,
A seiva do meu desejo,
Transpirada na atmosfera.

O tato do sentimento,
A ânsia de te encontrar,
A cor do meu pensameto,
Meu verso solto no ar.
Manu Kelé

terça-feira, 6 de maio de 2008

Folhas caídas

Folhas caídas,
Idás e vindas,
Um verso torto.

Palavras azedas,
ruas alamedas,
passos sem rumo.

Tanta saudade
Que doi e arde,
no peito sem fim.

Grito infinito,
Desejo aflito,
Você em mim!
Manu Kelé

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Presentes

Poesia Nuvens, céu azul, estrelas.
Noite fria.
O dia já vem,Canário, bem-ti-vi, graúna,
flores na capela.
Quando ela passa sob o sol fresquinho,
a natureza toda fica sorrindo.

Manu Kelé !

Baóbas

Baóbas sagrados
O céu molhado
Lágrimas do sol.

Tristesse profundamente!

Não quero indiferenças
a cor ou etnia!
O que consome
A minha alegria,
É o velho preconceito
frio e sutil!
Manu Kelé

Eu sou


Sou flores
Sou cheiro
Sou cor.

O som
O coração
e tambor.

O pulsar
O dia
O sol,
Sou canário
sou rouxinol.

Sou mar
O mistério
O bem.
Fortaleza
Rio
Belém.

Sou amor desejável
Gosto beijo molhado,
Sou uma melôdia agradável.

Poema de Manu Kelé musicado por Eduardo Loureiro!

Você


Você me inspira
E transpiro poemas.
Palavras encantadas
De fazer brilhar estrelas,
emoções e sonhos
de enfeitar caminhos,
Me acende a esperança
de colecionar carinhos.
Manu Kelé!

Caleidoscópio

Caleidoscópio giro sem fim,
formas multiplas,
Cores misturadas.
A cada minuto uma emoção diferente,
E quem é poeta e paciente,
Sente poesia
em cada coisa que se bole!
Manu Kelé

Anjo

Asas de sorrisos
Cheiro de flores,
Corpo de céu azulzinho.
Calor do olhar,
Gosto do beijo,
rosto molhado,
sonhos encantados de amor!
Manu Kelé

Labirinto

Me sinto esfaziado de sentidos,
No beco dos sentimentos
Em tormentos labirintos.

Meu fio é teu olhar,
Consigo vencer o Minotauro.
Os riscos e muros
São transpostos com meus risos.

Ariadne flor mais bela,
da minha janela,
Olho para mim e observo;
Venci labirinto e minotauro por ti!
Manu Kelé

As meninas que comiam borracha16.março.2002 in "Crônicas do dia"



Você já ouviu falar em alguém que comesse borracha? Eu já, e fiquei bastante admirado com os gostos e propósitos diferentes pelos quais se come borracha.
Soube da façanha desempenhada por duas crianças no dia da reunião da escola “Gente Pequena”. Luanda, minha filha, estuda lá, e eu sou professor do coral infantil. Não se admire da minha observação, sempre acho que ensinando estamos também aprendendo com as crianças.
A coordenadora pedagógica contou com palavras irônicas o primeiro caso:
A professora perguntou a uma aluna por sua borracha, e a menina respondeu que a havia comido. Um colega de sala confirmou não só que ela havia realmente comido a borracha, mas que seu costume era de comer também o sapato e os lápis.
A professora ficou chocada e perguntou novamente por que ela comia essas coisas. Então a menina respondeu com todas as palavras e em claro português:
— Como borracha para ver se conheço uma lombriga ou uma solitária, pois a professora de Ciências sempre fala nisso, e eu queria muito vê-las de verdade, real e em cores.
A segunda menina não estuda na mesma escola, mas em uma dessas escolas da prefeitura ou do governo do estado. Um dia, quando errou a lição, pediu à professora a borracha emprestada. A professora disse:
— Ontem mesmo te dei uma borracha nova.
— Realmente, tia, a senhora me deu, mas como eu não tinha o que comer na minha casa, comi a borracha.
Dois propósitos diferentes para comer borracha, e nem tudo que se acha certo é tão errado, e nem tudo que se acha errado é tão certo, ou vício e verso.
Manu Kelé

Viva o Nego da Iria10.julho.2004, in "Crônicas do dia"

Quase todos os anos acompanho a caminhada em procissão de São Sebastião, que sai do Mucuripe e vai até a igreja do Dendê. Essa procissão é centenária, minha finada sogra dizia que, quando criança, era das festas mais animadas da cidade.
No cortejo vão pessoas pagando promessas, descalças, vestidas de São Francisco com aquelas roupas marrons, outras ajudam a levar o andor do santo. Os fogos vão estourando do começo ao fim da festa, é uma animação só.
Numa dessas caminhadas que fui, convidei o Nego da Iria para ir comigo. Ele já estava meia-praia, é desses sujeitos que adora tomar um gorozinho. Como em todas as manifestações religiosas populares as pessoas costumam dar vivas aos santos e, na oportunidade, gritavam "Viva Nossa Senhora" e o povo "Viva", "Viva Mártir São Sebastião" e a louvação era a mesma para todos os santos.
A convite do padre, nós — eu e Nego — estávamos ajudando a levar uma pequena radiadora sustentada num pau pesado e enorme, que era o som que puxava os benditos e as orações.
Em meio aos gritos de louvação aos santos, o Nego da Iria algumas vezes gritava “ Viva o Nego da Iria” e o povo respondia com a mesma animação em viva. Foi uma tamanha falta de respeito e canalhice com os santos; não do povo — que na verdade não sabia distinguir o nome de quem estava sendo chamado por causa da concentração nas orações —, mas do meu companheiro que estava quase bêbado.
Quando se encerra a procissão, acontece o outro momento da festa que é a celebração da missa, e nessa hora nós ficamos sentados na mesa das barracas do lado de fora para tomarmos uma cerveja.
O padre começou a falar das pessoas que vão para as novenas só para participar da festa e não participam da missa. O nego ficou danado, disse um tremendo palavrão com o padre, depois falou "É isso aí. A gente ajuda o cara a carregar o som e o pagamento que ele nos dá é falar da gente. Isso tá errado, meu irmão."
Entendimentos diferenciados numa mesma história. Primeiro o Nego foi exaltado como santo, devido a sua traquinagem, depois ele se sentiu ofendido com uma mensagem que não estava sendo dada diretamente para ele.
O importante é perceber que às vezes uma entonação diferente pode tornar uma palavra mais pesada do que ela realmente é, e às vezes uma brincadeira pode ser uma coisa hilariante ou mesmo se tornar uma caso de intriga.
Manu Kelé

domingo, 4 de maio de 2008

Casa da tia nenem


Um pássaro a cantar,

gosto de verde no ar,

uma rede armada.

O cheiro do açude,

o silêncio puro no dia ou madrugada!



O gesto de familia

do primo, prima ou tia,

eu sem preocupação,

toda esse simplicidade

Não há na cidade,

Só no coração

Do meu melhor lugar!
Manu Kelé!






Pra você

Prós teus olhos,
Sol poente,
Pra tua boca,
beijo ardente.
Pro teu sonho
o paraíso,
pro teu corpo
todo descanço
pro teu rosto
vento e perfume,
pra tua noite
um vagalume
pro teu narís
cheiro de flor
pro coração
o meu amor
sempre sem fim!
Manu Kelé!

Ciranda

Entra na roda,
que essa ciranda
segue o compasso do teu coração.
Dança cantando a esperança,
vai navegando nessa emoção.
Que a vida é leve,
pássaro livre,
que a paz são asas da imaginação!

Desejo

Meu desejo corre
Estrela cadente,
Melhor aguardente
do botiquim.

Meu desejo escorre sedento
prazeroso momento,
pensar em você.

Meu desejo chora,
Chuva e lamento
Tempestade e vento
no meu coração.

Meu desejo muda caleidoscópio
Pior do que o ópio
meu vício é te ter.

Meu desejo dorme lua
Acorda dia,
E dança a doce magia de te querer!

Quero

Quero ficar ao vento,
Sem espaço nem tempo,
Perdido em teus braços.

Quero sentir teus passos
seguir o compasso
do teu coração.

Quero curtir teu olhar
e tudo que há
de bom em você

Quero ficar no teu céu
ser estrela ao leu
A te iluminar.
Manu Kelé!

Borboletas



Borboletas esvoaçantes

Pensamentos errantes,

Silêncio Poético!

Cores do sentimento,

Meu poema ao vento

Mergulhado em você.

Manu Kelé