Baião de dois

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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Dedos verdes

Minhas palavras cortam ao meio
Um verso inexistente,
Um caranguejo resistente
Insiste em sobreviver no Cocó,
Dá é dó,
Os capitalistas querem uma cidade de pedra,
Quanto mais asfalto, mais dinheiro,
E num janeiro qualquer talvez não haverá mais flores,
As dores do stress vão fazer refletir todo o mundo?
E quando tudo for selva de pedras,
Os filhos dos capitalistas vão desejar ter dedos verdes.

Manu Kelé!

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