Na beira do verso,
Rio seco de palavras perenes,
Chuva fina inspiração,
O coração não aguenta mais tanta sede,
De não beber a luz,
O peixe que nadava cachoeira acima,
Tá voando entre céus e arvores,
Levitando entre cores que nunca vi,
Sentindo as dores de uma saudade inexistente,
E aqui muita gente rindo da desgraça alheia,
Semeia semeia risca fogo no juízo,
Que o capricho capital,
Vai girar sem sons modal,
Pra você consumir,
Até que a humanidade esqueça que existe,
Árvores são mais importantes do que os carros?
Nessa cidade, a vida não vale nem um tantinho a mais do que aquilo o gato enterra!
Manu Kelé!
Manu Kelé: Sou Poeta, Músico, Compositor e Professor, comecei a brincar com as palavras nos intervalos do curso de História, que era festejado no Pátio Interno da UFC, com os meus amigos Eduardo Loureiro, Fabiano Piúba e a amiga Luíza de Theodoro. Formamos o grupo "Os Internos do Pátio" que se reune até hoje para encantar nossos sons poéticos.
Baião de dois
- https://open.spotify.com/artist/5lOIjIV9nUjpYL1GVi9lZf?si=k7RF06B-RiWBH-kfmnvvYw&utm_source=copy-link
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Huummm...Seu poeta...Parabéns!!!! Brincar com as palavras do verso ao reverso...cantar em versos...é tudo de bom...é o que desejo...para o todo o sempre...Um forte abraço, e obrigada por poder compartilhar esta linda página...Elisabete Lima.
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