Do outro lado do azul
Verso outra cor
Verbo outra dor
Som da saudade em nós
Do lado de cá do verde
Do beijo a esperança
Do encontro nova dança
Sinestesia no ar.
Manu Kelé!
Manu Kelé: Sou Poeta, Músico, Compositor e Professor, comecei a brincar com as palavras nos intervalos do curso de História, que era festejado no Pátio Interno da UFC, com os meus amigos Eduardo Loureiro, Fabiano Piúba e a amiga Luíza de Theodoro. Formamos o grupo "Os Internos do Pátio" que se reune até hoje para encantar nossos sons poéticos.
Baião de dois
- https://open.spotify.com/artist/5lOIjIV9nUjpYL1GVi9lZf?si=k7RF06B-RiWBH-kfmnvvYw&utm_source=copy-link
domingo, 30 de novembro de 2014
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Verso fervido
As palavras certas entortam o juízo
De quem faz mal juízo das boas cores
As palavras erradas não dizem nada
Pra quem tem a certeza do caminho
As palavras são nada pra quem não quer ver
Cego é o que não escuta o som da inspiração
As palavras são o infinito
Quando um verso fervido saí pelo mundo a dentro
Esquentando um coração aprendiz.
Manu Kelé!
De quem faz mal juízo das boas cores
As palavras erradas não dizem nada
Pra quem tem a certeza do caminho
As palavras são nada pra quem não quer ver
Cego é o que não escuta o som da inspiração
As palavras são o infinito
Quando um verso fervido saí pelo mundo a dentro
Esquentando um coração aprendiz.
Manu Kelé!
sábado, 22 de novembro de 2014
Verso sem idade
A poesia faz o verbo voar sem asas
As casas postas no céu
O azul flutuando no chão
Vira ponta cabeça a imaginação
E o coração degusta beleza e sensibilidade
De um verso sem idade num tempo sem fim.
Manu Kelé!
As casas postas no céu
O azul flutuando no chão
Vira ponta cabeça a imaginação
E o coração degusta beleza e sensibilidade
De um verso sem idade num tempo sem fim.
Manu Kelé!
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
A culpa é mesmo das estrelas?
Não encontro encantamentos em palavras mortas
Todos os dias o silêncio atravessa o meu corpo em cores de minuta,
Por isso é melhor mesmo sentir poesia
O sol que dorme no mar
Acorda o outro lado do real,
É normal ver tudo perdido?
Tudo é bandido e mocinho?
A culpa é mesmo das estrelas?
Sei mais é de nada...
Vou me esquentar com o calor da lua
Que a rua do verbo tá repleta de incertezas.
Manu Kelé!
Todos os dias o silêncio atravessa o meu corpo em cores de minuta,
Por isso é melhor mesmo sentir poesia
O sol que dorme no mar
Acorda o outro lado do real,
É normal ver tudo perdido?
Tudo é bandido e mocinho?
A culpa é mesmo das estrelas?
Sei mais é de nada...
Vou me esquentar com o calor da lua
Que a rua do verbo tá repleta de incertezas.
Manu Kelé!
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Florzinha
Florzinha com teu cheiro e cor
Minha dor vira poesia
Esse olhar de encantar o dia
Faz a magia do verbo acender
Queria mesmo ser abelhinha
Do teu polem provar
As energias renovar
Pra te cobrir de infinito carinho,
Manu Kelé!
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Poeta passarinho
Lacrimejo versos secos cor de folhas tristes pois as palavras desse mundo sentirão uma imensa falta de Manoel de Barros!
Manu Kelé!
Manu Kelé!
Quando estou Manoel de Barros
Estou sempre de braços abertos para as palavras por isso acho que as vezes sinto as cores pulsando no coração do verbo!
Manu Kelé!
Manu Kelé!
Poema para Manoel de Barros
Não sou passarinho do verbo
Nem gaiola do verso
Nem tenho vocação pra desprezar as coisas mais simples
Dizer nada as vezes é melhor do que sentir raiva
No dia da gentileza se foi quem dava alma a palavras
Manoel se dizia de Barros
Mas ele era feito do vento suave de todas as cores!
Nem gaiola do verso
Nem tenho vocação pra desprezar as coisas mais simples
Dizer nada as vezes é melhor do que sentir raiva
No dia da gentileza se foi quem dava alma a palavras
Manoel se dizia de Barros
Mas ele era feito do vento suave de todas as cores!
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Coração de Deus
O gosto das palavras atravessam a minha alma
Toda calma está por um fio
Mas o rio da inspiração não seca
Mesmo que chova canivete
Sou pivete de rua
Cobra criada.
Avoada é a sociedade que só pensa em ostentar
Como não querer mudar a cara da fome
Se todos os nomes dos cinco por cento que guardam a riqueza do mundo
Riem dos miseráveis
Imunda é toda acumulação
Pulsa nos olhos do diabo
Sangra no coração de Deus.
Manu Kelé!
Toda calma está por um fio
Mas o rio da inspiração não seca
Mesmo que chova canivete
Sou pivete de rua
Cobra criada.
Avoada é a sociedade que só pensa em ostentar
Como não querer mudar a cara da fome
Se todos os nomes dos cinco por cento que guardam a riqueza do mundo
Riem dos miseráveis
Imunda é toda acumulação
Pulsa nos olhos do diabo
Sangra no coração de Deus.
Manu Kelé!
Coração do verbo
As vezes passa por minha cabeça um vazio que nem cabe em palavras
Absurdo silêncio...
Incrível é a inspiração
Da mais absoluta calmaria
Faz pulsar a magia no coração do verbo.
Manu Kelé!
Absurdo silêncio...
Incrível é a inspiração
Da mais absoluta calmaria
Faz pulsar a magia no coração do verbo.
Manu Kelé!
Sol
O sol dormiu
Mas a sua energia continua entre nós
Resplandecendo entre estrelas
Mesmo na noite mais sombria
O sol ainda guia o caminho da luz
Quando amanhã ele acordar
Sua poesia vai clarear
Involuntariamente
Todas as criaturas do universo.
Manu Kelé!
Mas a sua energia continua entre nós
Resplandecendo entre estrelas
Mesmo na noite mais sombria
O sol ainda guia o caminho da luz
Quando amanhã ele acordar
Sua poesia vai clarear
Involuntariamente
Todas as criaturas do universo.
Manu Kelé!
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Janelas
As janelas do vento sopram as cores da palavra
As frechas do tempo abrem a imaginação
O coração desencanta a razão
E quando a poesia acorda
Faz dançar estrelas
Mesmo que a noite esteja repleta de dor
O som do amor
Vai fazer o sol sorrir
Na manhã macia os olhos de Deus se abrirá sobre nós.
Manu Kelé!
As frechas do tempo abrem a imaginação
O coração desencanta a razão
E quando a poesia acorda
Faz dançar estrelas
Mesmo que a noite esteja repleta de dor
O som do amor
Vai fazer o sol sorrir
Na manhã macia os olhos de Deus se abrirá sobre nós.
Manu Kelé!
domingo, 9 de novembro de 2014
Gato preto
Sonhei que era um gato preto
Passeando por um telhado de palavras
Em cada pisada telhas viravam flores coloridas
Nas minhas atrevidas caminhadas
Chegava a lua
Brincava céu a fora com imensa bola
Mas quando sol saiu
Mesmo sem vê-lo
Soltei o novelo
E acordei com miados carinhosos no telhado...
Manu Kelé!
Passeando por um telhado de palavras
Em cada pisada telhas viravam flores coloridas
Nas minhas atrevidas caminhadas
Chegava a lua
Brincava céu a fora com imensa bola
Mas quando sol saiu
Mesmo sem vê-lo
Soltei o novelo
E acordei com miados carinhosos no telhado...
Manu Kelé!
Flores da imaginação
Flores da imaginação
Perfume do real
Pensamento normal
Limiar da loucura
Rica é a poesia
Saí do nada
Pra fazer feliz
Aquele que quis encontrá-la.
Manu Kelé!
Perfume do real
Pensamento normal
Limiar da loucura
Rica é a poesia
Saí do nada
Pra fazer feliz
Aquele que quis encontrá-la.
Manu Kelé!
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
Mar de amor
Não precisa se esconder atras das letras
Você nem pensa palavra dengosa
Se a cor da rosa está transparente
Melhor abrir a mente
Sentir a verdade da poesia
Pois a melhor magia
É mesmo sem querer
Se inundar de um mar de amor no coração.
Manu Kelé!
Você nem pensa palavra dengosa
Se a cor da rosa está transparente
Melhor abrir a mente
Sentir a verdade da poesia
Pois a melhor magia
É mesmo sem querer
Se inundar de um mar de amor no coração.
Manu Kelé!
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Desejo molhado
Nave nuvem musical
Cores de nós
Derramadas horas
Vento suave
Poesia solta
Palavra liberta
Verbo encarnado
Desejo molhado
Lágrimas de alegria.
Manu Kelé!
Cores de nós
Derramadas horas
Vento suave
Poesia solta
Palavra liberta
Verbo encarnado
Desejo molhado
Lágrimas de alegria.
Manu Kelé!
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Poesia livre
Sonho poesia livre
Que o verbo descanse
Que toda pessoa ame recitar.
Sonho poesia azul
Cruzeiro do sul
Mar estrelar
Sonho poesia girassol
Palavras em sol
Pensamento jazz
Sonho palavra voada
Asas encantadas
Sentimento no ar.
Manu Kelé
Que o verbo descanse
Que toda pessoa ame recitar.
Sonho poesia azul
Cruzeiro do sul
Mar estrelar
Sonho poesia girassol
Palavras em sol
Pensamento jazz
Sonho palavra voada
Asas encantadas
Sentimento no ar.
Manu Kelé
sábado, 1 de novembro de 2014
A poesia dorme
A poesia dorme
Pra acalmar o verbo
Fazer sonhar o verso
Colorir a fantasia
E acorda no outro dia
Pra encantar o calor do sol.
Manu Kelé!
Pra acalmar o verbo
Fazer sonhar o verso
Colorir a fantasia
E acorda no outro dia
Pra encantar o calor do sol.
Manu Kelé!
Poema para Tia Luíza Jorge
Ela falava com os animais
Parecido São Francisco
Não media palavras pra dizer a verdade
Acolhia a todos com carinho na sua casa
Não parava de trabalhar
Cuidava das suas crias com empenho materno
Era uma mulher guerreira
Dessas que resiste
E só se vai quando atende ao chamado de Deus
Descansa em paz Tia Luíza!
Manu Kelé!
Parecido São Francisco
Não media palavras pra dizer a verdade
Acolhia a todos com carinho na sua casa
Não parava de trabalhar
Cuidava das suas crias com empenho materno
Era uma mulher guerreira
Dessas que resiste
E só se vai quando atende ao chamado de Deus
Descansa em paz Tia Luíza!
Manu Kelé!
Descomeço sem fim
Perdido entre palavras que ainda nem pensei,
Caminho pelo beco da vida,
Faz um silêncio de deixar tonta a poesia,
E nessa magia de encantar preguiça
Quero passar noite dia esquecido
De que nasci mortal,
Pois o mais normal é nem ser poeta
Principalmente quando a ceta do verbo aponta para um descomeço sem fim.
Manu Kelé!
Caminho pelo beco da vida,
Faz um silêncio de deixar tonta a poesia,
E nessa magia de encantar preguiça
Quero passar noite dia esquecido
De que nasci mortal,
Pois o mais normal é nem ser poeta
Principalmente quando a ceta do verbo aponta para um descomeço sem fim.
Manu Kelé!
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