Baião de dois

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quarta-feira, 12 de março de 2014

Um traço de loucura é pouco pra poesia

Na beira do verso,
Rio seco de palavras perenes,
Chuva fina inspiração,
O coração não aguenta mais tanta sede,
De não beber a luz,
O peixe que nadava cachoeira acima,
Tá voando entre céus e arvores,
Levitando entre cores que nunca vi,
Sentindo as dores de uma saudade inexistente,
E aqui muita gente rindo da desgraça alheia,
Semeia semeia risca fogo no juízo,
Que o capricho capital,
Vai girar sem sons modal,
Pra você consumir,
Até que a humanidade esqueça que existe,
Árvores são mais importantes do que os carros?
Nessa cidade, a vida não vale nem um tantinho a mais do que aquilo o gato enterra!

Manu Kelé!

Um comentário:

  1. Huummm...Seu poeta...Parabéns!!!! Brincar com as palavras do verso ao reverso...cantar em versos...é tudo de bom...é o que desejo...para o todo o sempre...Um forte abraço, e obrigada por poder compartilhar esta linda página...Elisabete Lima.

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