Baião de dois

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domingo, 30 de março de 2014

Eu sei

Eu sei da imensidão do mar,
Do calor das estrelas
Do verbo que se forma ao nascer do sol,
Eu sinto o calor da música,
Eu sinto o som das flores
Eu sei, a poesia escorre telhado sonoro da minha casa em forma de chuva!

Manu Kelé!

sábado, 29 de março de 2014

Não faz assim

Amor não faz assim,
Você arrepia meus versos,
O verbo fica torto,
Assim não consigo sentir o cheiro das cores,
As dores ficarão marcadas na alma,
Vai com calma,
Solta o mar da emoção,
Libera o coração,
Me beija,
E diz palavras de paz.

Manu Kelé!

Poder capital

Minha poesia dorme com o sol,
Acorda com as estrelas,
Dança com a lua,
Minha poesia é nua de palavras tristes,
Vestida de positividade,
Na minha idade,
É melhor ser intenso,
Negar o doce veneno,
Da ilusão capital!


Manu Kelé!

terça-feira, 25 de março de 2014

Acordei flor

Acordei flor,
Respirei areia,
Pensei asfalto,
E um carro quase me atropelou,
Estava na bicicleta,
A velocidade do carro,
Vai na contramão da preservação,
Tanto faz,
Natureza,
Gente,
Bicho,
Tudo é lixo,
Para quem é individualíssimo,
Não quero essa selva de pedras,
Pois nela os canários não gostam de cantar.

Manu Kelé!

domingo, 23 de março de 2014

Espinho

Poetas flutuam feito pétalas no ar, mas as vezes tem cheiro de espinhos!
Manu Kelé

sábado, 22 de março de 2014

Apenas dez por cento é verdade

Queria uma palavra cor da tua boca,
Pra acalmar os sons do meu desejo,
Dissonante é tempo que move o verbo,
Fria são as cores dessa saudade,
Que invade as palavras,
Em tom dominante,
Querendo tua presença morena,
A sentença inalterada do verso,
É acreditar que na poesia só dez por cento de tudo é verdade.

Manu Kelé!

Leve cores esvoaçantes

Palavras ao vento,
Leves esvoaçantes,
Pensamentos diamantes,
Cores musicais.

Palavras ao tempo,
Doce hora do verso,
Pensamento universo,
Labirinto do gostar.

Palavras ao coração,
Alma tua energia,
Lua luz magia,
Imenso mar de amar.

Manu Kelé!

quinta-feira, 20 de março de 2014

Um milhão de poemas

Um lago de palavras,
Molhou minha poesia,
Não uso gíria,
Nem a dor me contagia,
Eu peixe voando,
Entre a liberdade e o verbo,
Se as vezes os versos se desencantam,
Sentir é quase sempre maior,
Que um milhão de poemas.

Manu Kelé!

Dança

Ocupado é o coração que está sempre cheio de amor, e a dor da tristeza não o alcança, pois dança conforme os sorrisos oferecidos por quem dá de volta o amor recebido!

Manu Kelé!

quarta-feira, 19 de março de 2014

Falsa mente

Que dia mais estranho,
O céu sorrindo de tanta chuva,
Nublado nubladinho,
Todo carinho de Deus,
Para nós,
Que esperamos ou não pelos governos,
Que vem e vão,
Mas só fazem por eles mesmos,
Todos os anos desviam milhões,
Tem até um que quer fazer um enorme termo elétrica,
Pra criar peixe que não se pesca,
Só se vê,
E a TV fala o que?
Nada de mais,
Duzentos milhões é capaz,
De deixar calado,
Os que se corrompem,
E lhes é falsa a mente.

Manu Kelé!

segunda-feira, 17 de março de 2014

Poesia sem fim

O movimento das palavras me deixa tondo,
Ciranda, rodopia, caleidoscópio no juízo,
O perfume e a dança das cores,
Os sabores dos amores que ainda não tive,
Rio cheio perene flores,
Das minhas dores vão brotar sorrisos,
Quando a vida for poesia sem fim.

Manu Kelé!

domingo, 16 de março de 2014

Corpo e alma

As estrelas já estão alegres,
A lua tá linda,
O céu estremesse de luz,
A poesia faz silêncio,
Pra ouvir as cores do céu,
Como as palavras não alcançam tamanha beleza,
Melhor entrar de corpo e alma nessa inspiração.

Manu Kelé!

Seco sentimento

Não chove uma gota de palavra no céu da poesia,
É seca no sentimento do verso,
Mudaram as estações,
Agravou-se a estiagem,
Meu vizinho cheira eucalipto no café da manhã,
Certo dia o gato dele pulou entre as flores do meu jardim,
Mas tudo continuou assim,
As flores com as cores do olho do gato,
O gato bordado de flores,
E os amores que inventei,
Ainda estão por receber cada um, novo poema,
Por falta de inspiração.

Manu Kelé!

quarta-feira, 12 de março de 2014

Um traço de loucura é pouco pra poesia

Na beira do verso,
Rio seco de palavras perenes,
Chuva fina inspiração,
O coração não aguenta mais tanta sede,
De não beber a luz,
O peixe que nadava cachoeira acima,
Tá voando entre céus e arvores,
Levitando entre cores que nunca vi,
Sentindo as dores de uma saudade inexistente,
E aqui muita gente rindo da desgraça alheia,
Semeia semeia risca fogo no juízo,
Que o capricho capital,
Vai girar sem sons modal,
Pra você consumir,
Até que a humanidade esqueça que existe,
Árvores são mais importantes do que os carros?
Nessa cidade, a vida não vale nem um tantinho a mais do que aquilo o gato enterra!

Manu Kelé!

terça-feira, 11 de março de 2014

Sem luz

Minha noite pode ter um milhão de estrelas, mas sem o teu sorriso me sinto apagado! 

Manu Kelé!

Terra do nunca

O pensamento da flor,
Perfume,
Cor,
Espinho,
Proteção,
O coração de quem ama voa...
A toa é o poema,
Quando plantado na terra do nunca.

Manu Kelé!

Velocidade do tempo

No espelho do olhar,
O contra verso do gostar,
Amar é luz,
Só a alma alcança,
A dança da vida,
Marca repetidos caminhos,
Os sonhos sozinhos,
Não refletem a verdade,
A velocidade do tempo,
É sempre menor que a certeza do poema.

Manu Kelé!

sábado, 8 de março de 2014

Poética calma

Certa vez pensei em um poema,
Que tinha peso de borboleta,
As palavras flutuavam na mente,
As cores saltavam aos olhos,
O cheiro das asas,
Causavam festa na imaginação,
E o meu coração num tempo sem fim,
Sentiu toda poética calma,
Do sol da inspiração.

Manu Kelé!

sexta-feira, 7 de março de 2014

Luz mulher

No céu do poema,
O sol mulher,
Grande colorido,
Revestido de carinho,
É nossa força,
Originária mãe de todos,
Nascendo e crescendo,
Dependemos,
Temos  fé,
Na cor,
Do amor,
Da luz mulher.

Manu Kelé!

quinta-feira, 6 de março de 2014

Saber viver

A noite,
O brilho,
As estrelas,
Tudo em meio tempo de luz,
O mar,
O olhar,
O sol,
Caminhos que a poesia conduz,
A palavra,
O som,
A floresta,
Tudo é festa ao sabor de gostos azuis.

Manu Kelé!


sábado, 1 de março de 2014

Poetizar

A letras não param de imaginar,
Querem fazer da minha cabeça lugar poesia...
De ações que desconsertam o verbo,
Nas traquinagens de
Voar em notas musicais,
Cheirar as cores da vida,
Nadar numa pedra atrevida,
Andar nas águas do mar,
Não posso mais esperar,
Vou gritar o meu silêncio,
Escorregar no vento,
Vou poetizar.

Manu Kelé!

Dor maior que o azul

Palavras suadas,
Poema frio,
Navio que aporta na solidão,
Coração mar de saudade,
A verdade é relativa alegria,
Quando dia faz lua,
Nas noites faz sol,
Rouxinol é livre no encanto,
Preso no amor,
A dor do voo muitas vezes é maior que o azul do céu.

Manu Kelé!

Música de amor

Era quase mar nos meus olhos,
Ancorava uma tristeza no verso,
Mas teu sol,
Teu sorriso me tocou,
Agora sou música de amor.

Manu Kelé!