Quando o dia é quente,
A poesia ferve,
Entre o céu e o mar,
Que cores serão palavras?
Quando o dia é frio,
Gelo e paixão,
Alma, lágrimas,
Que gosto terá os sentidos?
Quando o dia termina,
As estrelas dão o tom da loucura,
Eu anoiteço minha amargura,
Amanhecendo teu melhor olhar!
Manu Kelé!
Manu Kelé: Sou Poeta, Músico, Compositor e Professor, comecei a brincar com as palavras nos intervalos do curso de História, que era festejado no Pátio Interno da UFC, com os meus amigos Eduardo Loureiro, Fabiano Piúba e a amiga Luíza de Theodoro. Formamos o grupo "Os Internos do Pátio" que se reune até hoje para encantar nossos sons poéticos.
Baião de dois
- https://open.spotify.com/artist/5lOIjIV9nUjpYL1GVi9lZf?si=k7RF06B-RiWBH-kfmnvvYw&utm_source=copy-link
quarta-feira, 31 de julho de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Muita calma com a poesia
Devagar com a poesia,
O coração tá quase parando,
Os planetas estão girando,
Eu quase não respiro lembrando do teu cheiro...
Devagar,
Devagarinho,
Carinho manso imaginação,
Liberdade tentação,
Frestas abertas,
Gelo calmaria,
Ardilosa pontaria,
Verso certeira sensação!
Manu Kelé!
O coração tá quase parando,
Os planetas estão girando,
Eu quase não respiro lembrando do teu cheiro...
Devagar,
Devagarinho,
Carinho manso imaginação,
Liberdade tentação,
Frestas abertas,
Gelo calmaria,
Ardilosa pontaria,
Verso certeira sensação!
Manu Kelé!
Voar palavra
Quero viver palavras,
Curvas, cores, pó, caminho..
Quero respirar palavras,
Verde, azul,amor carinho...
Quero acordar palavras,
Força, justiça,vida,
Quero ser palavras,
Terra, arvore comida...
Quero voar palavras,
Pena, jardim, asa,coração,
Quero poetizar palavras,
Fogo, brasa, inspiração...
Manu Kelé!
Curvas, cores, pó, caminho..
Quero respirar palavras,
Verde, azul,amor carinho...
Quero acordar palavras,
Força, justiça,vida,
Quero ser palavras,
Terra, arvore comida...
Quero voar palavras,
Pena, jardim, asa,coração,
Quero poetizar palavras,
Fogo, brasa, inspiração...
Manu Kelé!
domingo, 28 de julho de 2013
Todos os desejos
Quando não tenho palavras,
Faço poesia com o vento,
Apago o tempo,
Esvazio a memória.
Gloria de poeta é sentir,
Mesmo que seja nada,
O oco do mundo,
Por infinitos segundos,
Desfazer todos os desejos.
Manu Kelé!
Faço poesia com o vento,
Apago o tempo,
Esvazio a memória.
Gloria de poeta é sentir,
Mesmo que seja nada,
O oco do mundo,
Por infinitos segundos,
Desfazer todos os desejos.
Manu Kelé!
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Como?
Como entender o desejo?
como olhar pras asas da borboleta e não sentir as cores?
Como sarar a dor de não poder dizer te amo?
Como te chamo nos sonhos, entre sois e devaneios?
Como resistir a fantasia?
Como não sentir a alegria de ver tua beleza? que entra na retina e sai poesia impensada, sem exatas palavras ou rimas de verbos tortos que não conseguem esfriar a dor e a suavidade dessa paixão?
Manu Kelé!
como olhar pras asas da borboleta e não sentir as cores?
Como sarar a dor de não poder dizer te amo?
Como te chamo nos sonhos, entre sois e devaneios?
Como resistir a fantasia?
Como não sentir a alegria de ver tua beleza? que entra na retina e sai poesia impensada, sem exatas palavras ou rimas de verbos tortos que não conseguem esfriar a dor e a suavidade dessa paixão?
Manu Kelé!
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Graças a deusa
Girou, girou girou,
Das flores no céu, choveu perfume,
As casas ficaram coloridas,
Amarelo céu,
Azul do sol,
Branco mar,
Tudo encantado,
Poema soprado,
Vento imagem ação.
Graças a deusa inspiração!
Manu Kelé!
Das flores no céu, choveu perfume,
As casas ficaram coloridas,
Amarelo céu,
Azul do sol,
Branco mar,
Tudo encantado,
Poema soprado,
Vento imagem ação.
Graças a deusa inspiração!
Manu Kelé!
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Cores mil
Quero céu machê vermelho,
Estrelas brilhantes ouro,
Besouro de som suave,
Notas afinadas.
Quero terra ceda azul,
Arvores floridas teu cheiro,
Quero todos os janeiros,
Bordados em tempo feliz.
Quero poema perfeito,
No peito coração cores mil.
Manu Kelé!
Estrelas brilhantes ouro,
Besouro de som suave,
Notas afinadas.
Quero terra ceda azul,
Arvores floridas teu cheiro,
Quero todos os janeiros,
Bordados em tempo feliz.
Quero poema perfeito,
No peito coração cores mil.
Manu Kelé!
terça-feira, 23 de julho de 2013
Gatinho preto
Sou gatinho preto,
Correndo novelo de palavras,
Ofegante verbo rosnado,
Casa inteira girada nos olhos,
Espelho diagonal,
"Nós gatos já nascemos livres"
Atitudes,
Sete vidas,
Verso felino!
Manu Kelé!
Correndo novelo de palavras,
Ofegante verbo rosnado,
Casa inteira girada nos olhos,
Espelho diagonal,
"Nós gatos já nascemos livres"
Atitudes,
Sete vidas,
Verso felino!
Manu Kelé!
Silencio do meu corpo
O som das cores,
silencio do meu corpo,
Ritmo da saudade,
Tempo sem fim...
Dentro do sol,
O teu olhar,
Janela da alma,
Aberta inspiração,
Meu coração,
Com a sensação brilhante,
Primeira estrela a te cantar a noite.
Manu Kelé!
silencio do meu corpo,
Ritmo da saudade,
Tempo sem fim...
Dentro do sol,
O teu olhar,
Janela da alma,
Aberta inspiração,
Meu coração,
Com a sensação brilhante,
Primeira estrela a te cantar a noite.
Manu Kelé!
Por causa da lua
Pedi pra lua me contar o segredo do seu brilho, ela ficou calada e sorriu, do seu riso surgiram estrelas que coloriram as ondas do mar, no mesmo instante percebi que existe um único segredo, o brilho da lua é poema sem palavras que penetra na alma e deixa o corpo em silencio colorido celestial noturno.
Manu Kelé!
Manu Kelé!
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Palavras que dançam
Nuvenzinha algodão doce,
Céu amarelo glace,
Gostoso de doer o desejo,
Menina preciso de beijo,
Antes que a diabetes chegue.
Zum zum abelha faceira,
Cores borboleta maneira,
Flores bonitas de comer,
O sol derrete manteiga,
A lua tapioca vermelha,
As telhas da casa açaí,
A chuva lágrimas de alegria,
Poema que contagia,
Palavras que dançam em mim.
Manu Kelé!
Céu amarelo glace,
Gostoso de doer o desejo,
Menina preciso de beijo,
Antes que a diabetes chegue.
Zum zum abelha faceira,
Cores borboleta maneira,
Flores bonitas de comer,
O sol derrete manteiga,
A lua tapioca vermelha,
As telhas da casa açaí,
A chuva lágrimas de alegria,
Poema que contagia,
Palavras que dançam em mim.
Manu Kelé!
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Viver é te respirar
Não sei se esse azul é verdadeiro,
Nem se o vento da minha ilusão sopra até janeiro,
Quando a paixão acontece o verbo fica tonto,
Pedras choram,
O fogo esfria,
a neve queima,
O silêncio grita dentro e fora do poema.
O pensamento gira monologo,
Em imagem uníssona,
Sorriso e pele cravados sons,
Teus dons me envolveram,
Minhas defesas se perderam,
O teu gosto me invadiu,
A tristeza sumiu,
Viver é te respirar!
Manu Kelé!
Nem se o vento da minha ilusão sopra até janeiro,
Quando a paixão acontece o verbo fica tonto,
Pedras choram,
O fogo esfria,
a neve queima,
O silêncio grita dentro e fora do poema.
O pensamento gira monologo,
Em imagem uníssona,
Sorriso e pele cravados sons,
Teus dons me envolveram,
Minhas defesas se perderam,
O teu gosto me invadiu,
A tristeza sumiu,
Viver é te respirar!
Manu Kelé!
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Boca da noite
Sorriso da boca da noite,
Batom de amanhecer,
Perfume do sol,
Serenos beijos,
flor água marinha,
E na tardinha,
Gosto de mar...
Manu Kelé!
Batom de amanhecer,
Perfume do sol,
Serenos beijos,
flor água marinha,
E na tardinha,
Gosto de mar...
Manu Kelé!
Mesmo ritmo
Poema sem palavras: Sentir no vento da noite o sopro suave de Deus que faz pulsar cada estrela no mesmo ritmo.
Dialética
Era poeira era palavra,
Um sol vermelho,
Espelho torto imagem reta.
Era tudo invertido,
Vertido feito de linha,
Custura de pano,
Era mar seco,
Céu cheio d´água.
Terra verde,
Arvores amarelas,
Tudo ponta cabeça,
O poema antes que eu esqueça,
Era o contrário do contraditório,
Dialética do quase nada ou tudo!
Manu Kelé!
Um sol vermelho,
Espelho torto imagem reta.
Era tudo invertido,
Vertido feito de linha,
Custura de pano,
Era mar seco,
Céu cheio d´água.
Terra verde,
Arvores amarelas,
Tudo ponta cabeça,
O poema antes que eu esqueça,
Era o contrário do contraditório,
Dialética do quase nada ou tudo!
Manu Kelé!
terça-feira, 16 de julho de 2013
Deus nos livre
Pra onde o vento nos livrar,
Perderemos o tempo,
Viveremos um momento único,
Os corpos serão um,
Espirito natureza,
Certeza entrelaço emoção.
Pra onde o vento nos levar,
Seremos transcendentes,
Plantaremos as sementes,
Fluiremos energia amor.
Manu Kelé!
Perderemos o tempo,
Viveremos um momento único,
Os corpos serão um,
Espirito natureza,
Certeza entrelaço emoção.
Pra onde o vento nos levar,
Seremos transcendentes,
Plantaremos as sementes,
Fluiremos energia amor.
Manu Kelé!
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Mergulho
Quando mergulho em poesia sou peixe de palavras, escamas e sentimentos molhados nas águas do amor!
Manu Kelé!
Manu Kelé!
Templo da poesia
É uma menina lua,
Rua da noite,
Vestido de estrelas,
Fio de nuvens macias.
É Lua menina,
Rima solta liberdade,
Asa de borboleta,
Cores da verdade.
É uma menina lua,
Afro Brasil brasileira,
A sua bandeira,
É sentir amor.
É uma menina lua,
Sonho crescente,
Pura semente,
Templo da poesia.
Manu Kelé!
Rua da noite,
Vestido de estrelas,
Fio de nuvens macias.
É Lua menina,
Rima solta liberdade,
Asa de borboleta,
Cores da verdade.
É uma menina lua,
Afro Brasil brasileira,
A sua bandeira,
É sentir amor.
É uma menina lua,
Sonho crescente,
Pura semente,
Templo da poesia.
Manu Kelé!
Índigo blue
Coração de poeta,
Manteiga derretida,
Paixão atrevida,
As vezes inventada,
Sempre verdadeira.
Bandeira arco-íris,
Cores dilatadas,
Tristezas afastadas,
Festa do sabor.
Rio perene,
Água sentimento,
Flores do momento,
Céu de pensar,
As vezes vermelho,
Espelho a refletir
Preto índigo blue.
Manu Kelé!
Manteiga derretida,
Paixão atrevida,
As vezes inventada,
Sempre verdadeira.
Bandeira arco-íris,
Cores dilatadas,
Tristezas afastadas,
Festa do sabor.
Rio perene,
Água sentimento,
Flores do momento,
Céu de pensar,
As vezes vermelho,
Espelho a refletir
Preto índigo blue.
Manu Kelé!
Chuva no sertão
Se fosse te cantar,
Convidaria canários,
Mudaria os cenários,
Sertão serra mar.
Chuva no sertão,
Arvores flamejantes na serra,
Flores no mar.
Se fosse te falar,
Diria palavras brilhantes,
De acender estrelas gigantes,
De fazer teu universo ouvir,
Se fosse poeta seria Pessoa,
se fosse beleza seria você!
Manu Kelé!
Convidaria canários,
Mudaria os cenários,
Sertão serra mar.
Chuva no sertão,
Arvores flamejantes na serra,
Flores no mar.
Se fosse te falar,
Diria palavras brilhantes,
De acender estrelas gigantes,
De fazer teu universo ouvir,
Se fosse poeta seria Pessoa,
se fosse beleza seria você!
Manu Kelé!
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Vibrações positivas
Amanheci céu azul,
Esqueci as cores tristes,
Respiro agora esperança,
Dentro em mim, dança,
Vibrações positivas, amor!
Manu Kelé!
Esqueci as cores tristes,
Respiro agora esperança,
Dentro em mim, dança,
Vibrações positivas, amor!
Manu Kelé!
domingo, 7 de julho de 2013
Medo das palavras
As vezes tenho medo das palavras,
Das que deixam a alma transparente,
Das que mostram a gente,
Deixando nossa certeza nua,
Na rua sem beco de um poema verdadeiro!
Manu Kelé!
Das que deixam a alma transparente,
Das que mostram a gente,
Deixando nossa certeza nua,
Na rua sem beco de um poema verdadeiro!
Manu Kelé!
sábado, 6 de julho de 2013
Quilombola do universo
Uma lágrima,
Cristal leve,
Doce alegria,
Asa do som.
Dom é sentir,
Roçar do sol,
Pele escura,
Vida pura,
Ser afro,
Quilombola do universo,
E num verso,
Dar graças a todos os santos.
Manu Kelé!
Cristal leve,
Doce alegria,
Asa do som.
Dom é sentir,
Roçar do sol,
Pele escura,
Vida pura,
Ser afro,
Quilombola do universo,
E num verso,
Dar graças a todos os santos.
Manu Kelé!
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