As palavras que ecoam
Me deixam quase surdo
O verbo silencia na hora certa,
O tempo torna-se leve pavão a voar
Quando a gente navega poesia
A loucura aflora
Não demora e um poema escorre rio de criação
rumo ao imenso mar da emoção.
Manu Kelé!
Manu Kelé: Sou Poeta, Músico, Compositor e Professor, comecei a brincar com as palavras nos intervalos do curso de História, que era festejado no Pátio Interno da UFC, com os meus amigos Eduardo Loureiro, Fabiano Piúba e a amiga Luíza de Theodoro. Formamos o grupo "Os Internos do Pátio" que se reune até hoje para encantar nossos sons poéticos.
Baião de dois
- https://open.spotify.com/artist/5lOIjIV9nUjpYL1GVi9lZf?si=k7RF06B-RiWBH-kfmnvvYw&utm_source=copy-link
sábado, 28 de março de 2015
quinta-feira, 26 de março de 2015
Saudade em sóis
A saudade me toca
Flor de inverno
Chuva azul
Mar de carinho
Céu sorrindo
Girando em sóis
De plena alegria.
Manu Kelé
Flor de inverno
Chuva azul
Mar de carinho
Céu sorrindo
Girando em sóis
De plena alegria.
Manu Kelé
quarta-feira, 25 de março de 2015
Quilombo intimo
Quero palavras azuis
De ascender estrelas
Vou dize-las ao brilho da noite
Quero palavras amarelas
De sorrir o sol
Bemol em tempo feliz
Quero palavras pretas
Mãe África pulsando
Quilombo intimo de resistência
E amor a cor.
Manu Kelé!
De ascender estrelas
Vou dize-las ao brilho da noite
Quero palavras amarelas
De sorrir o sol
Bemol em tempo feliz
Quero palavras pretas
Mãe África pulsando
Quilombo intimo de resistência
E amor a cor.
Manu Kelé!
terça-feira, 24 de março de 2015
Palavras rasgadas
Palavras rasgadas não conseguem dar tom ao poema,
Nem vale a pena preocupar-se com a perfeição do verbo
O verso torto pode consertar o coração
Se tem emoção é tão bom quanto o mar
Mas vos digo amar é melhor que ganhar dinheiro
O mundo inteiro pensa o contrário
E os otários ricos do capitalismo
Continuam com o profundo egoísmo
De acabar de modo naturalíssimo
Com a partilha dos bens por todos os trabalhadores produzidos.
Manu Kelé!
Nem vale a pena preocupar-se com a perfeição do verbo
O verso torto pode consertar o coração
Se tem emoção é tão bom quanto o mar
Mas vos digo amar é melhor que ganhar dinheiro
O mundo inteiro pensa o contrário
E os otários ricos do capitalismo
Continuam com o profundo egoísmo
De acabar de modo naturalíssimo
Com a partilha dos bens por todos os trabalhadores produzidos.
Manu Kelé!
sábado, 21 de março de 2015
Rodei palavras
Rodei palavras
Girei cores
As flores do pensar desabrocharam
Meu sentido se refez
Transbordou um tempo de infinito poema
Acertar o verbo é um dilema
Mas vale a pena viver e amar.
Manu Kelé!
Girei cores
As flores do pensar desabrocharam
Meu sentido se refez
Transbordou um tempo de infinito poema
Acertar o verbo é um dilema
Mas vale a pena viver e amar.
Manu Kelé!
sexta-feira, 13 de março de 2015
terça-feira, 10 de março de 2015
Poema inexistente
As cores estão salgadas
O cheiros estão doces
O céu transbordou seus silêncios
O vento sopra palavras apagadas
O sol está tão frio
Que causa arrepio no verbo
De um poema que nunca existiu.
Manu Kelé!
O cheiros estão doces
O céu transbordou seus silêncios
O vento sopra palavras apagadas
O sol está tão frio
Que causa arrepio no verbo
De um poema que nunca existiu.
Manu Kelé!
sábado, 7 de março de 2015
Sustenido verbo
Palavras cinzas
Céu molhado
Verso girassol
O bemol do tempo
Adiantou as horas
O sustenido verbo
Atrasou o sol
Eu ouvi as cores do dia
Como a uma doce melodia de Egberto Gismonti.
Manu Kelé!
Céu molhado
Verso girassol
O bemol do tempo
Adiantou as horas
O sustenido verbo
Atrasou o sol
Eu ouvi as cores do dia
Como a uma doce melodia de Egberto Gismonti.
Manu Kelé!
quarta-feira, 4 de março de 2015
Black cat
Tua boca
Gosto imaginável
Suave beijo
Pele na pele
Black cat
Telhado verde
Um cheiro de mar
Invade a solidão das palavras
Formando um poema
Iluminado de estrelas.
Manu Kelé!
Gosto imaginável
Suave beijo
Pele na pele
Black cat
Telhado verde
Um cheiro de mar
Invade a solidão das palavras
Formando um poema
Iluminado de estrelas.
Manu Kelé!
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