O sol que cegava as cores,
Não tinha cor,
Era gelado,
Frio de arder a alma.
Ele soprava o vento quente do desejo,
Gerava em todos a vontade de ter o que não era realmente preciso,
O sol pra gerar o seu calor consumia moedas e cédulas de todas as cores,
E mesmo alimentado não conseguia ter cor,
Depois de todo esse pesadelo,
Acordei e mesmo sem querer,
Continuo explorado pelo sol capital,
Que consome as pessoas e o mundo,
Nunca vai ter cor,
Nem mesmo sentimento por ninguem!
Manu Kelé!
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