Baião de dois

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domingo, 29 de agosto de 2010

Repente

Num repente
Um poema,
De moderna forma,
Sem paredes, sem norma,
Em papeis levados ao vento.

Num repente,
Um sentimento solto,
Com a ideia saída do bolso,
Viagem ao profundo,
Revelação da alma,

Num repente,
Palavras sinceras,
Flores da primavera,
Cantar de pássaro
Embalando o tempo.

Num repente,
O fim do meu tormento,
O mais valioso alimento,
A luz do teu olhar.

Manu Kelé!

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